Secretaria Municipal da Saúde

Sábado, 21 de Dezembro de 2024 | Horário: 14:00
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Retrospectiva 2024 Gente.doc: profissionais falam sobre o propósito de trabalhar no SUS

Ao longo de 2024, o Gente.doc mostrou o compromisso e a humanidade dos profissionais de saúde da capital

Em 2024, a Saúde mostrou o lado humanitário dessa área que trabalha com cuidado e zelo pela vida. Em maio, equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e da Coordenadoria de Saúde e Proteção ao Animal Doméstico (Cosap) integraram a missão da Prefeitura de São Paulo ao Rio Grande do Sul, devastado pela chuva. O médico Francis Albert Fujii liderou os socorristas do Samu na missão e contou em uma das edições do boletim Gente e Gente.doc como foi vivenciar aquela catástrofe e acolher “as dores e o sofrimento de quem perdeu tudo. Não tem um dia que a gente não chore.” Se por um lado tem a dificuldade em atender em um cenário tão inóspito como “um esgoto a céu aberto em que as doenças estão muito presentes”, por outro tem a paixão pela medicina e o propósito de salvar vidas.

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A foto mostra Francis, um homem japonês, de cabelos pretos, usando o uniforme do Samu. Ele está parado em frente e uma ambulância do serviço.
Francis liderou a equipe do Samu na missão da prefeitura ao RS. (Foto: Divulgação/SMS)

A rotina do médico intensivista José Alberto de Lima Nassif, coordenador do pronto-socorro do Hospital do Campo Limpo, exige precisão. “Fazer o diagnóstico rápido, tomar atitudes rápidas” é sua estratégia para salvar vidas e diminuir os danos aos pacientes. Ao longo da carreira, viu surgir inúmeros recursos que aprimoram essa rotina nos atendimentos emergenciais, como os trombolíticos, uma medicação que dissolve trombos sanguíneos rapidamente e é capaz de tirar pacientes de situações críticas, impedir que morram por eventos cardiovasculares ou tenham sequelas. “Você garante ao paciente praticamente uma vida normal e é essa a nossa retribuição”, diz Nassif.

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A foto mostra Nassif, um homem branco de cabelos grisalhos, vestindo um jaleco branco, sentado em um escritório.
Nassif coordenada o pronto-socorro de um dos principais hospitais da cidade. (Foto: Divulgação/SMS)

SUS orgânico e integral
Para Daniela Geanette, assistente social e gerente do Centro Especializado em Reabilitação (CER) III Interlagos, o Sistema Único de Saúde (SUS) vai muito além da relação saúde-doença. “Ele não articula só a sala de vacina, ele articula o acolhimento. Ele articula lazer, cultura, porque tudo isso faz parte do que é ter saúde, do que é ser saudável”, afirma. Daniela disse que para entender a complexidade do que é o sistema público de saúde em uma cidade como São Paulo, foi essencial ter atuado em periferias, no centro e até em unidade rural em que alguns pacientes chegavam a cavalo. “É uma delícia poder viver essa diferença.”

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A foto mostra Daniela, uma mulher branca de cabelos pretos, enrolados e curtos. Ela está sorrindo e usando um jaleco branco.
Daniela começou como estagiária na rede pública de saúde e hoje é gerente da unidade (Foto: Divulgação SMS) 


A enfermeira e gerente da Unidade Básica de Saúde (UBS) Vera Poty, Lucimar Constantino, atua com saúde indígena desde 2005. Ela foi uma das primeiras profissionais de saúde a chegar no território para construir com os povos aldeados uma assistência adequada e humanizada que respeita as particularidades da cultura deles, como a de consultar benzedeiras e pajés antes de ir ao atendimento médico convencional. “Tem os chás, o pajé que faz o benzimento, então a gente trabalha junto”, conta.

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A foto mostra Lucimar, uma mulher negra de cabelos lisos, pretos e presos. Está usando um jaleco branco e parada ao lado da indígena Lúcia Vilialva, que tem cabelos vermelhos e curtos.
Lucimar com a indígena Lúcia Vilialva, que utiliza a UBS Vera Poty (Foto: Divulgação SMS)

O nutricionista Lúcio de Freitas vem de uma família que adora cozinhar e comer junto. Ele cresceu acompanhando a avó em feiras e na cozinha, mas chegou uma hora que queria mais do que saber cozinhar. Na nutrição, ele entendeu que podia ajudar outras pessoas a cuidarem melhor da saúde, a partir do momento em que eles entendem o que estão comendo. O profissional acredita na importância do seu trabalho na atenção básica e se orgulha toda vez que consegue fazer um paciente refletir sobre a saúde e a “olhar para o seu estilo de vida de uma maneira mais gentil. Me traz muita felicidade como profissional.”

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Na imagem Lúcio está olhando para a foto. Ele usa um jaleco branco e óculos retangular preto. Ao fundo há natureza.
Lúcio promove ações para melhorar a relação dos pacientes com os alimentos (Foto: Divulgação SMS)

O boletim Saúde Mais Perto/ Gente tem uma versão em vídeo publicada no canal da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), no YouTube:


 

 

 

 

 

 

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