Secretaria Municipal da Saúde

Terça-feira, 11 de Março de 2025 | Horário: 16:25
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Saúde da capital realiza aula magna para receber os residentes de 2025

Evento ainda contou com homenagem para médico que foi o primeiro residente do programa municipal 
A imagem mostra um grande grupo de pessoas reunidas em um auditório para um evento oficial. No centro do palco, há um telão projetando o título

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realizou na última quinta-feira (6) o evento inaugural das turmas de residência em saúde de 2025. Este ano, ocorreu um marco decisivo na seleção pública para referência médica, que foi a organização por adesão ao edital da Secretaria do Estado de Saúde (SES) contando com 23.769 inscritos, um número relativamente maior que nos anos anteriores. Este ciclo se iniciou com 355 novas vagas em residência médica e 68 em residência multiprofissional na área da saúde, distribuídas em oito instituições, abrangendo 56 programas de residência e 33 especialidades. O edital foi feito em conjunto com a Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo, e teve um total de 1.821 vagas ofertadas por estado.

A novidade é a elaboração de dois novos programas de residência, em angioradiologia e em cirurgia endovascular, além de um ano adicional na residência em cirurgia do quadril, o que amplia ainda mais as possibilidades de formação especializada dentro da rede municipal. O diretor de ensino e coordenador da residência médica, Leandro Machado, deu as boas-vindas aos profissionais: “É com grande satisfação que damos início a mais um ciclo de residência médica e multiprofissional na Saúde de São Paulo. Esse momento só é possível graças ao trabalho incansável, não somente dos residentes, como também, dos diretores, preceptores e de todo o time da SMS.”

A diretora da Escola Municipal de Saúde (EMS), Josiane Motta e Motta falou dos 35 anos que a EMS completa neste mês de março, e sobre a missão dos residentes na promoção e compromisso de uma saúde efetiva para a população paulistana, e no valor agregado a essa formação. Completou, convidando a todos para o próximo Simpósio da Escola Municipal de Saúde, que acontece entre os dias 14 e 17 de abril, e discute os panoramas do ensino em saúde.

Contexto histórico e criação do programa de residência médica na capital
A residência médica, como é conhecida atualmente, surgiu com o Decreto nº 80.281, de 1977, como uma modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, destinada a médicos que buscassem um curso de especialização. A partir do decreto, foi criada a Comissão Nacional de Residência Médica (CNRM), que regulamenta, fiscaliza e supervisiona todos os programas de residência médica no Brasil. 

Em 1973, a partir da Lei nº 7.932, criou-se o Departamento de Higiene e Saúde e suas divisões, com o objetivo de prestar assistência médico-hospitalar e socorros médico-cirúrgicos de urgência à população do município de São Paulo.  Já em 1974, o Decreto nº 11.162 instituiu o Sistema de Residência nas unidades hospitalares da Secretaria de Higiene e Saúde, atual SMS.

Homenagem ao primeiro residente médico
Durante o evento, o médico especialista em cirurgia vascular, Adnan Neser, de 83 anos, recebeu uma homenagem honrosa por seu trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS) na capital. O profissional ingressou na Saúde por meio de concurso público em 1970, como clínico, e realizou especialização no Hospital Municipal do Tatuapé - Dr. Cármino Caricchio. Posteriormente, em 1972, mediante um novo concurso, foi efetivado como cirurgião na rede, chefiando a equipe de plantão da unidade até 1974. 

Em 1975, Adnan assume a chefia da clínica cirúrgica do Hospital do Tatuapé, e desenvolve a Residência de Cirurgia Geral, formando novos profissionais. 
Sua contribuição para a residência médica foi fundamental durante a fase de desenvolvimento dos residentes formados pelo município. 

Aula magna
A aula magna foi ministrada pelo médico cardiologista e secretário-adjunto, Maurício Serpa, que mostrou toda a estrutura e o cenário atual da SMS, desafios e ferramentas tecnológicas inovadoras, como o e-Saúde SP que conta o prontuário eletrônico de cada paciente para garantir mais segurança e qualidade no atendimento. “Esse trabalho que os residentes estão iniciando, é uma fase de especialização. Cada conduta, cada forma de acolher, fará uma grande diferença na vida das pessoas que serão atendidas. É uma dedicação que não acaba com o final do programa, ela continua em toda a sua trajetória profissional”, reforça o secretário-adjunto.

A imagem mostra um homem de terno azul e camisa branca discursando em um evento. Ele está em um palco, posicionado atrás de um púlpito de madeira com a logo da UNIP (Universidade Paulista). O microfone está fixado em um suporte, e ele aparenta estar focado em sua fala. Ao fundo, há uma tela de projeção parcialmente visível, além de cortinas vermelhas que compõem o cenário do auditório.
Aula do médico cardiologista e secretário-adjunto, Maurício Serpa. (Foto: Divulgação/SMS)


 

 

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