Secretaria Municipal da Saúde
Amamentação e COVID-19
O mês de agosto conhecido como “Agosto Dourado”, é um símbolo da luta pelo incentivo da amamentação, o aleitamento materno exclusivo até os primeiros seis meses de vida garante a alimentação benéfica do recém-nascido, pois, ele possui todos os nutrientes fundamentais para o desenvolvimento infantil. O aleitamento pode ser continuado até os dois anos de idade, complementando com outros alimentos.
A pandemia causada pelo novo Coronavírus, gera incerteza nas mães que estão com suspeita ou confirmação de COVID-19 se o vírus pode ser transmitido através do leite materno.
Segundo o Departamento Científico de Aleitamento Materno (DCAM) da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), após estudos publicados no Lancet, não foi confirmado caso de transmissão no período neonatal, e é recomendado que em casos de suspeita ou confirmação da COVID-19, as mães continuem a amamentação (caso se sentirem confortáveis).
Algumas medidas de proteção devem ser adotadas para as mães que decidirem continuar amamentando o recém-nascido, como:
· Lavar as mãos na altura do punho antes de tocar no bebê.
· Usar máscara facial durante a amamentação.
· Rotineiramente limpar e desinfetar superfícies que tenham tocado.
· Caso se sinta muito debilitada para amamentar o seu bebê, pode optar por retirar o leite manualmente e pedir para outra pessoa fornecer ao recém-nascido.
Através de campanhas, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também encoraja a amamentação, esse ato é ainda mais importante durante a pandemia, pois, é através da amamentação que aumenta a imunidade do bebê.
A Coordenadoria de Vigilância em Saúde (COVISA) reforça, em casos de suspeita ou confirmação da doença, deve procurar imediatamente a Unidade Básica de Saúde mais próxima, para acompanhamento médico.
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