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Sexta-feira, 15 de Agosto de 2025 | Horário: 10:11
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Prefeitura vai pagar R$ 206 milhões a 88 mil educadores e prêmio por desempenho pode chegar a R$ 8,7 mil

Gestão municipal ampliou os valores e incluiu novos critérios de aprendizagem e frequência de estudantes na premiação

A Prefeitura de São Paulo vai pagar R$ 206 milhões a cerca de 88 mil servidores no Prêmio de Desempenho Educacional (PDE) 2025, valor 14% superior ao pago em 2024, podendo chegar a até R$ 8.700,00 para cada educador da rede municipal, de acordo com decreto assinado nesta sexta-feira (15) pelo prefeito Ricardo Nunes. O prêmio será dividido em duas parcelas — a primeira será paga no próximo dia 29 e a segunda, até abril de 2026. O valor é 11,5% maior que o teto do ano passado, de R$ 7.800,00. Para gestores de escolas de ensino fundamental, o prêmio poderá chegar a R$ 12.700,00.

Faça aqui a simulação para saber quanto poderá receber no PDE 

A média projetada é de R$ 5.294,00 por profissional — R$ 2.270,00 agora em agosto e R$ 2.938,80 no próximo ano. No PDE 2024, a média recebida foi de R$ 4.650,00. Somando as duas parcelas previstas para este ano, o valor total do prêmio poderá atingir R$ 468 milhões, R$ 48 milhões acima do repasse feito no ano anterior (alta de 11,8%).

Pela primeira vez, a Prefeitura vai pagar o PDE aos servidores da Secretaria Municipal de Educação com foco nas aprendizagens e redução das desigualdades. 

O cálculo do PDE considera 40% de assiduidade do servidor, 10% de frequência do estudante e 50% de evolução das aprendizagens. A assiduidade será medida entre 3 de agosto e 31 de dezembro de 2024. Servidores sem nenhuma ausência em cada semestre receberão R$ 900,00 adicionais. Em 2024, mais de 40,3 mil profissionais alcançaram essa meta, crescimento de 25,5% em relação a 2023.

A nova metodologia já mostra resultados: 99% das escolas de ensino fundamental evoluíram nas aprendizagens. O foco é garantir alfabetização na idade correta e participação nas avaliações externas, assegurando oportunidades iguais a todos os alunos. Essa mudança rompe com o modelo anterior, que, em 16 anos, priorizava quase exclusivamente a assiduidade.

As novidades incluem a premiação pela frequência dos alunos da pré-escola — etapa obrigatória de ensino — e bônus extra para as escolas que mais avançarem nos indicadores. Também passam a receber o PDE, de forma retroativa, 153 professores estaduais de 50 escolas municipalizadas em 2024 e 2025.

Até então, nesses 16 anos do PDE, o principal critério era a assiduidade dos servidores. Pontualmente eram calculadas as taxas de ocupação (relação entre o número de matrículas e o de vagas ofertadas em cada escola) e de frequência dos estudantes em algumas etapas de ensino. 

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