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CURSO: "Diálogos Étnico-Raciais" - Arte Africana em Diáspora

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CURSO: "Diálogos Étnico-Raciais" - Arte Africana em Diáspora

Dia: 12, 19 e 26.06 de 2019, 4as-feiras
Horário: das 15h00 às 18h00

 

Fonte da foto: https://www.geledes.org.br/dossie-afrofuturismo-saiba-mais-sobre-o-movimento-cultural/

Descrição

No processo violento de diáspora que trouxe o negro para cá, diversas foram as culturas que aqui chegaram do continente africano e que durante a “travessia” se confluíram e dialogaram para a construção de uma cultura afro diaspórica, que se tornou símbolo de resistência das populações negras-africanas no Brasil e foi uma maneira de manter vivas algumas das tradições africanas, mesmo em terras distantes. Evidenciar estas expressões culturais se faz necessária para construção de um espaço de justiça social e que respeite todas as diferenças e identidades de populações que historicamente foram excluídas do país.
Estes diálogos apresentam, por meio de três encontros, ao menos três movimentos dessa Diáspora, concebidos em diferentes territórios do mundo: contos e danças; afrofuturismo; e Rap e HipHop. Corpo preto em movimento, arte preta em diáspora.

Conteúdo Programático

DIA 12.06, 4ª FEIRA, 15H ÀS 18H
“Pés e mãos do afro atlântico: Cantos e danças do meu quintal”
O samba de coco e o jongo constituem essa cultura afro-diaspórica, que, por definição, são influências e reinvenções das culturas africanas. Pretendemos, a partir dessas danças e vozes, colocar os saberes negros-africanos em questão, pontuando sua participação para um mundo igualitário e que respeitem as variadas formas de se fazer ciência e a necessidade de se descolonizar a mesma. Estas danças trazem em seu interior a história e epistemologia destas populações negras-africanas e toda a sua resistência diante de uma ordem colonial.

 
Facilitador: Fabio Santos Souza. Geógrafo em formação pelo Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. Jongueiro e participante do coletivo candongueiros do campo limpo. Contra-regra e artista brincante dentro da Cia Terreiro Encantado. Educador de saberes da diáspora através do projeto Pés e Mãos do Afro-Atlântico, os quais já foram ministrados em faculdades, escolas, e encontros a respeito da ancestralidade indígena e africana.

 

DIA 19.06, 4ª FEIRA, 15H ÀS 18H
“Afrofuturismo”
Através da análise de conceitos, textos, imagens e músicas, neste encontro nós pensaremos o Afrofuturismo para além de uma estética ou um movimento, mas como uma chave para uma reflexão crítica e uma imaginação política radical. Pensaremos o "Afro" e o "Futuro" (raça e tempo), as identidades diaspóricas (alienígenas e mutantes) e as ferramentas e estratégias afrofuturistas que colocam em xeque noções de tempo, de história, de tecnologia e de humanidade que condenam as populações negras ao passado.

Facilitadores:

Maysa Martins. Graduada em Artes Visuais pela Unesp e mestranda em História da Arte na Unifesp onde pesquisa o Afrofuturismo como uma ferramenta de reflexão crítica e teórica da História da Arte e artistas afro brasileiros. Atua também como educadora pesquisadora no núcleo de educação do Museu Afro Brasil
Thiago Sousa. Graduando em Licenciatura em Geografia pelo Instituto Federal de
Educação Ciências e Tecnologia (IFSP - campus São Paulo). Membro ativista no Quilombo Cabeça de Nego, espaço de resistência pela luta negra no Brasil. Artista/autor de histórias em quadrinhos iniciando sua carreira pelo Projeto de Ensino vinculado ao IFSP “Geb Sistem” cujo interesse está em estabelecer a história em quadrinhos como ferramenta paradidática para a disciplina de geografia no ensino básico.

DIA 26.06, 4ª FEIRA, 15H ÀS 18H
“Disco Aula: Rap, Embaixador das Áfricas na música contemporânea"
Por meio da Audição de Discos de Vinil, e um bate papo sobre as questões estéticas, sociais, musicais e meios de produção dessas obras, a Disco Aula "Rap, Embaixador das Àfricas na música contemporânea", fará uma viagem musical dos Spirituals à Disco, do samba ao House, do Blues ao embolada e como toda essa produção milenar, se sintetiza atualmente pelo RAP, que leva seu DNA Africano a todos os cantos do mundo, sendo o estilo musical mais ouvido da atualidade (Mano Réu)
“O Hip-Hop é foda: a tradição seletiva de um movimento”
O Rap no Brasil passa por transformações. Tanto no fazer artístico, quanto na sua forma de organização do trabalho: produção, circulação e consumo. Essas transformações são partes de mudanças sociais e tecnológicas vividas nos anos 2000. A partir da audição de músicas e visualização de videoclipes, veremos como o Rap expressa essas dinâmicas sociais em seu ritmo e poesia (Felipe Choco).
Facilitadores:
Israel Neto (Mano Réu)

É educador popular, Mc, Escritor e produtor musical. Atua desde 2006 com o Coletivo Literatura Suburbana com os projetos Reviva Rap, Escola da África, Coleção Besouro, entre outros. Como Mc Lançou os Álbuns Reinvenção (20112), Diários (2017) e o vinil compacto Eternamente Break Dance (2016). Acaba de publicar a 2ª edição do romance Amor Banto em Terras Brasileiras. Ministra desde 2015 o Curso de Produção Musical Batidas e Papos que, além de ensinar os meios de produção, discute as influências negras nas músicas eletrônicas e contemporâneas.
Felipe Choco
Ex-integrante do Fórum de Hip-Hop de São Bernardo do Campo e do grupo Kilombagem. Foi coordenador do Ponto de Cultura "EURECA Sapopemba". Possui um CD lançado em 2008 intitulado "Sarksmo e Choco: Para Além do Capital". Atualmente é educador no Museu Afro Brasil e mestrando no programa de Estudos Culturais da EACH/USP com a pesquisa: "Espaço, Cultura e Política: um estudo sobre a Batalha da Matrix de São Bernardo do Campo"

 

Coordenação

Thiago Sousa e Pedro Cardoso Smith

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

    

 

Sobre

Público: Interessados.

Vagas: 50

Dias: 12, 19 e 26.06 de 2019, 4as-feiras

Horário: das 15h00 às 18h00

Local: Sede da UMAPAZ, sala 4

Endereço: Av. Quarto Centenário, 1268

Pedestres: Portão 7A

Estacionamento: Portão 7 da Av. República do Líbano (Zona Azul)

Inscrições encerradas

 

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