Prefeitura de São Paulo

Velocidade Média - Corredores 2012

Velocidade Média - Corredores 2013

A São Paulo Transporte (SPTrans) está elaborando um estudo para reorganizar linhas e promover alterações no desenho do corredor Pirituba–Lapa–Centro (PLC), na região Noroeste da capital. O intuito é melhorar a fluidez nos seus 15 quilômetros de extensão.

Num apanhado dos últimos 21 meses, a velocidade média desse corredor tem chamado a atenção (veja quadros anexos). Um desempenho abaixo do adequado ocorreu especialmente neste ano, até o mês de maio, num comparativo com o mesmo período de 2012.

Os motivos que explicam essa situação são o alto número de linhas que se sobrepõem nos diversos trechos do corredor, são perto de 80, as interferências físicas ao longo do seu traçado, o que provoca os chamados gargalos de trânsito, e as invasões do corredor por outros veículos.

Para corrigir essas distorções, que também são verificadas em graus diversos em outros oito corredores, a SPTrans está finalizando um plano de ação que reorganizará o serviço do Pirituba-Lapa-Centro no primeiro semestre de 2014.

A ideia é que essas intervenções sirvam de modelo para os demais corredores e que têm as mesmas características. A exceção é o Expresso Tiradentes, que é livre de interferências.

Além da reorganização dos itinerários, estão previstas, entre outras medidas, o reordenamento das paradas, adequação de locais para realização de conexões, readequação de alguns trechos trajeto do PLC. Um deles é no binário composto pelas ruas Clélia e Guaicurus, na Lapa.

Nova Metodologia

Desde o ano de 2009, a SPTrans vem acompanhando o comportamento das velocidades médias nos corredores de ônibus da cidade. A base de dados é seu Programa Olho Vivo que coleta informações dos ônibus por meio de um sistema GPS enquanto trafegam no corredor.

Desde agosto deste ano, a metodologia para o cálculo dessa velocidade média está mais bem apurada com a utilização da ferramenta Olap (On-Line Analytical Processing). Por seu intermédio, os dados são processados a cada 50 metros, aproximadamente, de via percorrida e em todos os pontos de parada do corredor.

No método anteriormente utilizado, as medições eram realizadas com base em distâncias maiores, que em alguns casos chegavam a tingir marca de quilômetros. A nova metodologia com o Olap apura indicadores mais próximos da realidade. Por isso, em geral, os índices de velocidades são superiores quando comparados com os da metodologia anterior.

Na produção desse estudo de velocidades médias são descartados os meses atípicos de janeiro, fevereiro, julho e dezembro, por serem períodos de férias; bem como sábados, domingos e feriados, além de dias com ocorrências extraordinárias, como incidentes que tenham provocado interferências relevantes no funcionamento dos corredores.

Assessoria de Imprensa - SPTrans