Prefeitura de São Paulo

Rede de atendimento e apoio à população LGBTIA+ da capital oferece atendimento especializado com profissionais de saúde capacitados para melhor atender esse público.

A Rede de Atenção à Saúde Integral de Pessoas Travestis e Transexuais, também conhecida como Rede SAMPA Trans, área técnica da Secretaria Municipal da Saúde (SMS), tem o objetivo de promover políticas públicas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, pessoas não binárias, intersexo, assexuais, de forma a prezar pelo acesso à informação e equidade da oferta de ações e serviços de saúde.

Atualmente, existem 45 unidades de saúde especializadas em todas as regiões do município de São Paulo e estão em acompanhamento cerca de 8.000 pessoas. A maior concentração de acompanhamento está nas unidades da Coordenadoria de Saúde Centro.

A Rede Sampa Trans oferece serviços e ações para promoção, vigilância em saúde e educação permanente dos profissionais. A linha de cuidados inclui avaliação com a equipe multiprofissional e hormonização para pessoas transexuais e travestis.

As equipes de saúde são treinadas para melhor atenderem e acolherem à população LGBTIA+. O Comitê Técnico Consultivo acompanha e monitora as políticas municipais de saúde desse público-alvo.

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Dentre os avanços na rede de atendimento da capital podemos citar:

• A SMS conta hoje com um modelo de rede de atenção à saúde integral da população LGBTIA+ inédito no Estado de São Paulo e no Brasil.
• MSP conta com uma Política Pública de Saúde da população LGBIA+ composta por sete eixos, com um conjunto de diretrizes cuja operacionalização requer a definição de estratégias e planos, envolvendo vários setores sociais e principalmente o compromisso do poder público.
• Profissionais capacitados e mais seguros no acolhimento e acompanhamento da população LGBTIA+. Educação permanente é assegurada através de reuniões mensais (Médicos, Psicólogos, Equipe da RST e outras), EAD-POP LGBTIA+ e diversas capacitações inserindo discussões sobre gênero, orientação sexual, direitos das pessoas LGBTIA+, assim como prevenção e combate às discriminações, com o objetivo de diminuir barreiras de acesso e qualificar a assistência.
• Profissionais de saúde contam com a 2ª edição do Protocolo para atendimento de pessoas trans, travestis ou com variabilidade de gênero, revisada e ampliada.
• Equipe da Coordenadoria de Atenção Básica/SMS sensibilizada, incluindo o tema nas respectivas áreas e usando linguagem mais inclusiva (pessoas com útero, pessoas com mama, pessoas com próstata, aleitamento humano, entre outras).
• Vários formulários e protocolos de outras áreas técnicas atualizados com linguagem inclusiva.
• Maior visibilidade da população LGBTIA+ no MSP.
• Diminuição das queixas de falta de respeito ao nome social ou gênero no acolhimento nas UBS.

Essas ações são vistas como uma Política Pública de Saúde Municipal, com reconhecimento de sua importância pelos gestores e usuários. A rede está sendo fortalecida e os profissionais de saúde sensibilizados com relação as especificidades de saúde que demandam essa população. A rede está fortalecida e os profissionais sensibilizados e capacitados. A participação da sociedade civil é ativa, exercendo papel fundamental para garantir a liberdade, vida digna aos cidadãos e luta contra as desigualdades sociais.