Prefeitura de São Paulo

Tânia Regina Corrêa de Souza, coordenadora de Saúde Integral da População LGBTIA+ da Secretaria Municipal da Saúde (Foto: Divulgação/SMS)

A Rede de Atenção à Saúde Integral da População LGBTIA+, também conhecida como Rede SAMPA Trans, mantida pela Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo (SMS), foi reconhecida pela 8ª edição do Selo de Direitos Humanos e Diversidade (SELO), em evento realizado nesta quarta-feira (10). A premiação é promovida pela Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo. 

“É um reconhecimento pelo trabalho que desenvolvemos com a população transgênero. Além disso, ter essa iniciativa premiada por outra secretaria traz visibilidade para as nossas ações”, comenta Tânia Regina Corrêa de Souza, coordenadora de Saúde Integral da População LGBTIA+ da SMS.

Este é o terceiro ano consecutivo que a Rede SAMPA Trans recebe o SELO. “A cada ano, implementamos novas ações. No primeiro ano, mostramos todos os serviços que são oferecidos. No ano passado, incluímos as iniciativas voltadas para o acolhimento e cuidado com adolescentes e seus familiares. E agora mostramos a capacitação de multiplicadores de política”, enfatiza a coordenadora. 

A Rede SAMPA Trans atende à população transgênero com modificações corporais por meio do uso de hormônios, orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, acompanhamento pré e pós cirurgias de transformação corporal, acompanhamento psicossocial, oferta de tecnologias de prevenção combinada de IST/Aids, dentre outras.

A rede está presente em 45 unidades de saúde, na atenção básica e especializada, em todas as regiões do município de São Paulo, que acompanham cerca de 8.000 pessoas, sendo que metade dos atendimentos é realizado na região central. 

“A cidade de São Paulo é pioneira no país em oferecer serviços a esta população; nossa equipe de profissionais é preparada para acolher os pacientes e seus familiares. Também ofertamos grupos para crianças, adolescentes, adultos, além de pais e mães, para estimular a troca de vivências e experiências”, exemplifica Tânia. 

SELO
Ao todo, a 8ª edição do SELO premiou 121 iniciativas e organizações, entre elas Instituto Baccarelli, Fundação Dorina Nowill para Cegos e Mães da Sé, entre outras.

O SELO é um prêmio anual oferecido pela Prefeitura de São Paulo a projetos ou iniciativas que promovam e defendam os direitos humanos e a diversidade, sejam eles voltados à sociedade em geral ou internos à organização, em 12 categorias: Infância e Adolescência; Igualdade Racial; Pessoa Imigrante; Juventude; LGBTI (na qual a iniciativa da SMS foi reconhecida); Mulher; Pessoa com Deficiência; Pessoa em Situação de Rua; Pessoa Idosa; Pessoa Privada de Liberdade e Egressa; Povos Indígenas e Tranversalidades.

O objetivo é incentivar a adoção de políticas de inclusão e promoção dos direitos humanos e da diversidade nas empresas, órgãos públicos, organizações da sociedade civil e coletivos; reconhecer as boas práticas das organizações em relação à promoção da diversidade e respeito aos direitos humanos, além de contribuir para a promoção da equidade e a eliminação de todas as formas de discriminação.