Secretaria Municipal da Saúde

Quinta-feira, 27 de Novembro de 2025 | Horário: 11:05
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Saúde promove evento voltado a profissionais de Serviços Residenciais Terapêuticos

Capital mantém 74 casas, que abrigam pacientes oriundos de hospitais psiquiátricos e de custódia
A imagem mostra uma mesa de debate com quatro mulheres sentadas atrás de uma bancada de madeira clara. Ao fundo, há uma cortina verde escura que ocupa. Da esquerda para a direita: A primeira mulher tem cabelo escuro, usa óculos e veste uma blusa preta. A segunda mulher tem cabelo curto e claro, usa óculos e veste uma camisa branca. A terceira mulher tem cabelos longos e loiros, veste um blazer claro. A quarta mulher tem cabelos castanhos claros, usa óculos e veste uma blusa preta, e está falando no microfone.

Da esquerda para a direita: Nathalia Naldoni, do Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Desmad) do Ministério da Saúde; Sandra Sabino, secretária-executiva de Atenção Básica, Especialidades e Vigilância Sanitária em Saúde da Secretaria Municipal da Saúde (SEABEVS/SMS); Erica Gimenes Ruiz Barbosa Porto Rinaldi, da Coordenadoria de Atenção Básica da SMS; Claudia Ruggiero Longhi, diretora da divisão de saúde mental da SMS. (Foto: Acervo/SMS)

O evento “Cuidar em Liberdade: Experiências e Iniciativas nas Residências Terapêuticas de São Paulo”, realizado nesta segunda-feira (24) pela Área Técnica de Saúde Mental da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) apresentou um panorama deste serviço na capital. A cidade de São Paulo conta hoje com 74 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) que acolhem pacientes com transtornos mentais crônicos, oriundos de internações de longa permanência em hospitais psiquiátricos ou de custódia.

Esses espaços proporcionam moradia, reabilitação psicossocial e reinserção em comunidade. Antes do processo de desinstitucionalização, estes pacientes permaneceram por anos internados em hospitais psiquiátricos ou de custódia.

As SRTs contam com profissionais técnicos e cuidadores, que elaboram um plano terapêutico singular, considerando as particularidades e potencialidades de cada paciente.

“Esse foi o primeiro encontro com os profissionais que atuam nas residências terapêuticas, com o intuito de dar luz às ações realizadas em São Paulo. É uma oportunidade para compartilhar experiências e refletir sobre formas de cuidado”, diz Claudia Ruggiero Longhi, diretora da divisão de saúde mental da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Durante o evento, os profissionais apresentaram diversos relatos e estratégias que contribuíram para a melhora da autonomia, convívio e reinserção social dessas pessoas. “As residências terapêuticas são um lar, onde elas podem construir relações e fortalecer vínculos”, reiterou Nathalia Naldoni, do Departamento de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas (Desmad) do Ministério da Saúde, presente ao evento.

O fechamento dos manicômios é considerado o cerne da Reforma Psiquiátrica, movimento realizado pelos profissionais de saúde na década de 1970 que defendia o atendimento humanizado e em liberdade, o que deu origem à Rede de Atenção Psicossocial (Raps). Os moradores das residências terapêuticas também são atendidos em outros equipamentos que compõem a Raps, como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e os Centros de Convivência e Cooperativa (Cecco).

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