Subprefeitura Sé
Mercadão é exemplo para mercados de outros bairros
A Secretaria de Coordenação de Subprefeituras finalizou projeto para levar a todos os 15 mercados municipais de São Paulo o padrão de qualidade do tradicional Mercado Municipal da Cantareira, o Mercadão. Hoje já é possível encontrar a mesma infra-estrutura, cuidados com higienização, atendimento e produtos em todas as regiões paulistanas. Com isso, o movimento destes mercados cresceu 60%, ampliando em 74% o número de lojas. No início do projeto eram 554 boxes ocupados e hoje já são 964.
Fundado em 1933, o Mercadão de São Paulo é referência para todo o Brasil em qualidade. Por isso, a Secretaria definiu que todos os demais mercados da cidade deveriam seguir o mesmo modelo.
Todos os prédios sofreram algum tipo de reforma ou reparo e contam com acessibilidade. A manutenção destes locais é rotineira e, semestralmente, é realizada a “superlimpeza”. Nesta ação conjunta, todos os boxes são desocupados e completamente limpos, os produtos são realocados e o maquinário, como as câmaras de refrigeração, são revisadas e ajustadas. Além disso, a cada quatro meses os mercados passam por uma inspeção sanitária, vistoriados por uma equipe de engenheiros agrônomos, veterinários e nutricionistas da Supervisão Geral de Abastecimento da Secretaria de Subprefeituras.
Os administradores de cada mercado passaram por cursos e capacitações e retransmitiram o conhecimento adquirido para os lojistas. Mais: implantaram novas práticas comerciais de sucesso. Todos os lojistas foram incentivados a utilizar uniformes, assim como seus funcionários e os freqüentadores passaram a ter opção de degustação dos produtos e entrega delivery.
“Com todas estas ações, a qualidade aumentou 100%. Hoje, uma pessoa que sai do centro e vai a São Miguel Paulista não sente a diferença”, afirma Jose Roberto Graziano, Supervisor Geral de Abastecimento da cidade.
Movimento
A Secretaria estima que o movimento dos mercados cresceu em 60% após o projeto. O número de lojas também cresceu. Os mercados que conviviam com um taxa de 44% de desocupação de suas lojas agora só contam com cerca de 2,4% de espaços vazios.
“As pessoas estão acreditando nos equipamentos municipais, que agora são pólos de referência de bons serviços e produtos”, explica Graziano.
Referência
Mesmo com a padronização, a Secretaria optou por manter características regionais de cada mercado, que também acabaram se adaptando aos consumidores locais. Em São Miguel Paulista há mais produtos do nordeste brasileiro, devido à concentração de moradores oriundos da região. Em Santo Amaro, onde há colônias de alemães, os produtos típicos do país europeu são bastante vendidos. Já em Guaianases e na Cidade Tiradentes, o horário de funcionamento se estendeu um pouco, pois a maioria dos consumidores faz compras à noite, quando chegam da região central, área em que geralmente trabalham.
Há ainda, novas referências gastronômicas nestes Mercados. Se o Mercadão remete a sanduíche de mortadela, quem vai ao Tucuruvi não pode deixar de passar na banca de orgânicos. Em Guaianases é possível encontrar uma adega modelo e na Vila Prudente o açougue e a rotisserie já viraram os pontos preferidos da comunidade.
“Deu muito certo. Os negócios estão virando referências para os moradores destes bairros, como São Miguel Paulista, que já tem uma super-padaria, referência no bairro. Os lojistas ganharam com os padrões estabelecidos, assim como a população”, finaliza José Roberto Graziano.
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