Subprefeitura Sé
Revitalização com o Projeto FLOReCIDADE chega ao Largo do Arouche

O Largo do Arouche, um dos cartões-postais do centro de São Paulo, agora está de cara nova. O espaço, inaugurado no século XIX é marcado por sua importância histórica e cultural, passou por uma revitalização paisagística que resgata sua memória e valoriza ainda mais sua vocação como ponto de encontro e convivência.
Famoso por seu jardim com esculturas, mercado de flores, bares, restaurantes e pelo papel de referência para a comunidade paulistana, o Largo agora conta com um novo projeto que une beleza, biodiversidade e sustentabilidade.
Desenvolvido pelo arquiteto e paisagista da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), William Souza (carinhosamente chamado de Planta), o paisagismo foi pensado para encantar e acolher. Espécies Euterpe edulis - Palmito Juçara, Dichorisandra thryrsiflora - gengibre azul, Verbena rigida - verbena rigida, Aloysia gratissima - Erva Santa, Ctenanthe setosa - maranta cinza, Leandra australis - Pixirica, Axonopus compressus - Grama são carlos, Wedelia paludosa - Vedélia
garantem um ciclo contínuo de florescimento ao longo do ano, trazendo cores, aromas e atraindo abelhas, borboletas e beija-flores. Todas as mudas, nativas da Mata Atlântica, vieram do Viveiro Manequinho Lopes em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.
“Não queríamos apenas plantar, mas criar um espaço que fosse, de fato, vivido. Caminhos foram abertos entre as flores para que os moradores pudessem circular, conviver e sentir o jardim”, explica William.
A iniciativa vai além da estética. O projeto considera o uso do solo, o estudo solar e a manutenção, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. O protótipo servirá como referência para novas ações do programa FLOReCidade, que busca transformar áreas urbanas em ambientes mais verdes e acolhedores.
A implantação teve início em 25 de setembro, no começo da primavera, e foi concluída nesta quarta-feira (01), com a instalação da grama São Carlos, adequada para os cachorrinhos que passeiam diariamente pelo local, um pedido especial dos moradores Durante todo o processo, os moradores acompanharam de perto, curiosos e participativos. Dona Dóris, que vive na região, aprovou a novidade: “Meu cachorrinho adora a praça, mas não gosta de andar no asfalto. Ontem descemos e já vimos o pessoal instalando a grama. Ficou lindo, o Gigante ficou até ficou mais feliz em passear.”
Outro morador, Geraldo, dono da cachorrinha Bia, destacou a transformação:
“Moro no centro a vida toda. O Largo estava precisando desse cuidado. Agora está mais aberto, arejado e bonito. Mudou completamente a energia do lugar.”
Além de transformar a paisagem, o projeto aproximou ainda mais os moradores do espaço. Houve até quem levasse mudas para casa, criando um vínculo direto com a ação. “Os munícipes são os olhos da cidade. A Prefeitura faz a manutenção, mas é a população que dá vida a esses lugares”, reforça William.
Com a requalificação dos jardins, o Largo do Arouche reafirma sua posição como território de resistência cultural, diversidade e memória paulistana, um lugar onde passado, presente e futuro se encontram entre flores, aromas e histórias compartilhadas. O projeto FLOReCidade também já passou pelas praças Dom José Gaspar, Roosevelt e passará por outros locais da cidade.
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