Prefeitura de São Paulo

A cidade de São Paulo apresentou nesta terça-feira (26) seu Plano Preventivo Chuvas de Verão durante o painel Clima Extremo e Defesa Civil, realizado no 67º Congresso Estadual de Municípios, que acontece até o dia 28 de agosto, no Plenário Principal – Auditório Franco Montoro, no Arena Pacaembu, zona oeste da capital. Veja aqui mais informações sobre o congresso.

O plano estabelece diretrizes de prevenção e resposta rápida, divididas em fases de preparação (setembro a outubro) e execução (novembro a março), com estados de criticidade que vão de observação a alerta máximo. Além disso, promove a integração de diferentes secretarias e órgãos municipais, como SECLIMA, Defesa Civil, CET, SIURB, SMSUB, SMADS e SVMA.

O encontro contou com a participação do secretário executivo de Mudanças Climáticas, Renato Nalini, da engenheira florestal e assessora técnica da Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas (SECLIMA), Isabel Camargo, e do coordenador da Defesa Civil de São Paulo, Ailton Rodrigues.

Com o tema Municipalismo 5.0: inovação, governança e sustentabilidade, o congresso reúne gestores públicos de todo o Estado para debater soluções inovadoras para os desafios urbanos e ambientais. No painel  Clima Extremo e Defesa Civil: Resiliência, Ação Integrada e Educação Ambiental, foram discutidas as estratégias de enfrentamento aos riscos de enchentes, alagamentos, inundações e deslizamentos no período de maior pluviometria da capital.

O secretário Renato Nalini destacou que o PPCV é resultado da articulação de diversas áreas da Prefeitura. “O enfrentamento das mudanças climáticas e seus impactos urbanos exige planejamento, integração e consciência coletiva. O Plano Preventivo de Chuvas de Verão é mais do que um protocolo de emergência: é uma estratégia contínua para proteger vidas e reduzir as vulnerabilidades da cidade”, afirmou Nalini.

A engenheira florestal Isabel Camargo ressaltou que o plano busca unir a atuação técnica e a sensibilização da população. “A cada ciclo do PPCV, reforçamos a importância do monitoramento, da gestão de riscos e da participação cidadã. Além das obras de drenagem e do manejo urbano, temos o desafio de fortalecer campanhas de comunicação e orientar a população sobre atitudes preventivas que fazem diferença diante de eventos extremos”, explicou Isabel.

O coordenador-geral da Defesa Civil, Ailton Rodrigues, explicou sobre a atuação da Defesa Civil em emergências na cidade de São Paulo envolvendo eventos extremos. Nessas situações, a Defesa Civil realiza o primeiro atendimento e atua como articulador junto aos demais órgãos, os acionando conforme a complexidade das ocorrências.

Rodrigues reforçou o papel da instituição no atendimento emergencial às ocorrências. “Nosso trabalho é estar na linha de frente, garantindo o primeiro atendimento às famílias afetadas e coordenando as ações de resposta. O mapeamento de áreas de risco e a decretação dos estados de alerta são fundamentais para reduzir danos e salvar vidas. O PPCV nos dá o suporte necessário para agir de forma mais rápida e eficiente”, destacou Ailton.

O PPCV também prevê medidas estruturais, como obras de drenagem, ampliação de reservatórios e implantação de jardins de chuva, além de ações emergenciais, como limpeza de bueiros, recolhimento de resíduos, disponibilização de abrigos temporários e suporte às famílias afetadas.