Subprefeitura Penha
Subprefeitura Penha promove palestra de violência contra mulher
Em razão da campanha da prefeitura “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”, promovido pela Secretaria de Participação e Parceria (SMPP), na sexta-feira, dia 3, a Subprefeitura Penha promoveu palestras e debates com profissionais da área sobre o tema da violência.
Na oportunidade servidores e convidados assistiram um vídeo sobre a violência contra as mulheres, após as palestrantes dra. Maria Regina de carvalho Kozma (Saúde), Tenente Leia Maria dos Santos (Polícia Militar) e a delegada dra. Marli Maurício Tavares (Polícia Civil), que falou sobre a questão jurídica, além delas Juciara Almeida Souza, deu seu testemunho falando da agressão que sofreu de seu conjugue.
O objetivo das palestras foi de mostrar estratégias de mobilização e sensibilização da sociedade para a questão da violência contra as mulheres, além disso, mostrar a participação delas em vários momentos da história, vinculada a reivindicações por melhorias das condições de trabalho, por uma vida mais digna e uma sociedade justa e igualitária.
Abrindo o evento dra. Kozma, falou do atendimento as mulheres vitimas de agressão, conforme ela, estas violências na sua maioria acontecem dentro dos lares, porém outras formas de agressão ocorrem em muitos casos bebidas alcoólicas e drogas, acabam sendo o motivo das brigas, que quando não são agredidas fisicamente são ofendidas moralmente.
Após a Tenente Leia, falou de todo procedimento da Polícia Militar ao atender uma ocorrência de agressão contra a mulher, “desde a chegada ao local, até os primeiros atendimentos a vitima todo cuidado é feito uma vez que existe a agressão psicológica”.
Ao ter a palavra a delegada falou do respeito à mulher e ao longo dos anos, passos importantes foram dados pela Lei Maria da Penha, um deles é que hoje, mesmo após o registro de uma queixa, contra seu conjugue, caso sua esposa queira retirar a denúncia dias depois, não poderá, “isso foi um passo a favor das mulheres já que antes a queixa podia ser retirada e, todo trabalho nosso, não dava sequência”.
Outra informação da delegada foi em relação ao agressor, que ao ganhar a liberdade, um comunicado é encaminhado para sua ex-esposa ou vitima que ele agrediu, para que ela fique sabendo que ele sairá da prisão e estará em liberdade.
Durante seu testemunho Juciara, enfatizou que a pior agressão é a psicológica, pois nunca sairá de sua memória.
O evento ocorreu no auditório da Subprefeitura Penha, localizado na Rua Candapuí, 492 – Penha.
180 - Central de Atendimento à Mulher
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