Secretaria Municipal da Saúde

Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025 | Horário: 10:30
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SUS 35 anos: capital tem mais de mil unidades de saúde e quase 200 obras em andamento

Ampliação vai da Atenção Primária à rede hospitalar, com requalificação de 13 hospitais, que terão ampliação de 71% no número de leitos
A imagem mostra uma vista aérea de um grande hospital moderno, de fachada branca com detalhes em azul, localizado em uma área urbana densamente povoada. O edifício principal é imponente, com vários andares, janelas enfileiradas em listras horizontais e estrutura retangular. Ao redor, é possível ver ruas movimentadas, carros estacionados, árvores e construções menores que compõem o complexo hospitalar.  No entorno, há uma grande extensão de casas e prédios residenciais que se espalham até o horizonte, compondo um cenário típico da cidade de São Paulo, com arranha-céus ao fundo e céu parcialmente nublado, de azul intenso com nuvens brancas.

Imagem aérea do Hospital Municipal da Brasilândia, na zona norte de São Paulo (Acervo/SMS)

Neste 19 de setembro, data em que o SUS comemora 35 anos, a rede municipal de saúde da capital paulista se consolida não apenas em estrutura física, que conta hoje com 1.056 equipamentos, mas também em capacidade e qualidade de atendimento. Os serviços prestados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) foram apontados nos últimos cinco anos consecutivos como o melhor serviço público de São Paulo, referendado pelo Datafolha.

Como porta de entrada do Sistema único de Saúde, a cidade conta 479 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), locais onde os usuários do SUS podem receber atendimento médico para diagnóstico e tratamento de cerca de 80% dos problemas de saúde. Além de acesso a medicamentos gratuitos e vacinas, pré-natal, acompanhamento de hipertensão e diabetes e de outras doenças, como tuberculose e hanseníase. 

E mais: 60 UBSs são integradas ao serviço de Assistência Médica Ambulatorial (AMA), que recebe demandas de média complexidade, como dor de ouvido, dor de garganta, crises de asma e infecção urinária, e também realiza administração de medicamentos, suturas, drenagem de abscessos e raio-X, com atendimento diferenciado, sendo de segunda a sábado, das 7h às 19h, para as unidades tradicionais, e 24h para as unidades interligadas a hospitais.

Na saúde bucal são mais 53 equipamentos, sendo 31 Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), uma Clínica Odontológica, dois Centros de Cuidados Odontológicos (CCOs) e seis Unidades Odontológicas Móveis (UOM).

A Rede de Atenção Psicossocial, voltada à saúde mental, por sua vez, conta com 218 equipamentos, sendo 103 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e 73 Serviços de Residência Terapêuticas (SRTs), entre outros, que devolvem a dignidade e o convívio em sociedade às pessoas que estiveram internadas por longos períodos em hospitais psiquiátricos.

Urgência e emergência
Um dos maiores avanços na saúde paulistana nos últimos anos está na rede de atendimento às urgências e emergências. A capital, que durante muito tempo teve apenas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), hoje conta com 34.

Desde 2021 foram entregues 22 UPAs que funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana e podem resolver grande parte de urgências e emergências, como pressão e febre altas, fraturas, cortes e infartos em uma estrutura com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação, que colabora para a diminuição das filas nos prontos-socorros dos hospitais. Nelas, os médicos detalham o diagnóstico e controlam o problema, sem precisar, em mais de 90% dos casos, encaminhar o paciente ao pronto-socorro hospitalar.

Estas unidades estão ligadas diretamente ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu): ao ligar 192, a central de regulação conta com profissionais de saúde e médicos treinados para dar orientações de primeiros socorros por telefone. São estes profissionais que definem o tipo de atendimento, ambulância e equipe adequados a cada caso. Em alguns deles, com orientações assertivas, o caso já é resolvido. 

Alta complexidade
Os hospitais, como equipamentos de alta complexidade da rede, são o recurso para situações de emergência e casos mais complexos que necessitam de internação, além de cirurgias, exames mais elaborados e de imagem e maternidade. 

Hoje, na capital, estão em operação 27 hospitais municipais, e 13 deles serão ampliados e requalificados: Brigadeiro, Sorocabana Dr. Arthur Ribeiro de Saboya (Jabaquara); Dr. Fernando Mauro Pires da Rocha (Campo Limpo); Dr. Benedicto Montenegro (Jardim Iva); Prof. Dr. Alípio Correa Neto (Ermelino Matarazzo); Dr. Cármino Caricchio (Tatuapé); Prof. Dr. Waldomiro De Paula; Dr. Mario Degni; Dr. José Soares Hungria; Vereador José Storopolli; Josanias Castanha Braga (Parelheiros) e o Hospital Municipal e Maternidade Escola Dr. Mário de Moraes Altenfelder Silva (Vila Nova Cachoeirinha). 

O processo de requalificação e ampliação destes hospitais municipais contempla o aprimoramento da acessibilidade e dos ambientes para otimizar os fluxos de atendimento, além da implantação de sistemas para o consumo eficiente de água e energia; como a implantação de painéis fotovoltaicos e um sistema exclusivo de geração de energia para o ar condicionado. 

A reforma dos hospitais, quatro deles em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), também representará um acréscimo de 1.572 leitos nas 13 instituições, o que corresponde a um aumento de 71,13% em relação aos atuais 2.210 leitos disponíveis nelas.

Obras
A Secretaria Municipal da Saúde também está construindo, reformando ou requalificando 198 equipamentos em todas as regiões da capital. São 160 equipamentos em reforma para ampliação ou manutenção das instalações, 14 novas instalações para serviços já existentes e 24 novos equipamentos.
Além das 34 UPAs em operação, a SMS fará melhorias em 18 unidades e entregará 12 novas, como as UPAs Vila Prudente, Parque Anhanguera, Grajaú, Sapopemba, Cidade Ademar, Santana, Butantã, Cidade Tiradentes II, São Mateus, Itaquera, Barra Funda e Laranjeiras.

As melhorias abrangem ainda 23 Assistências Médicas Ambulatoriais (AMAs), 130 UBSs, 5 Caps e 2 Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs), entre outros equipamentos como o Paulistão da Saúde Norte e a sede do Samu 192. Os paulistanos contarão ainda com mais 25 novas UBS até 2028, um amplo investimento da gestão municipal.

Profissionais
Toda essa qualificação no atendimento para a população paulistana não seria possível sem os mais de 122 mil profissionais, que atuam para garantir que os princípios que norteiam o SUS, de universalidade, integralidade e equidade sejam ofertados de forma humanizada.

Imagens de apoio: https://drive.google.com/drive/folders/19oOTk49K-zJtwFXf-53lZQx7B8vQ_Wha

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