Prefeitura de São Paulo

Um homem condenado por estupro de vulnerável foi preso nesta terça-feira (26) pela Guarda Civil Metropolitana (GCM) após ter sido identificado pelo sistema de reconhecimento facial do Programa Smart Sampa, dentro do Hospital Dia Vila Guilherme. Claudinei Falconi, de 70 anos, estava foragido da Justiça desde maio de 2019.

A identificação do criminoso ocorreu a partir do sistema de câmeras inteligentes instaladas no interior do equipamento de saúde municipal, localizado na Rua João Ventura Batista, 615, na Vila Guilherme, Zona Norte, e integrado ao banco de dados de foragidos da Justiça da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. 

Assim que Falconi passou pela câmera, foi emitido alerta à central de monitoramento do programa, de onde as equipes da GCM confirmaram a existência de mandado de prisão em nome do criminoso, expedido pelo Tribunal do Júri de Sorocaba, com validade até junho de 2035. Conforme o processo judicial, ele foi condenado com base nos artigos 217 (estupro de vulnerável) e 147 (ameaça) do Código Penal.

Imediatamente, a equipe do patrulhamento mais próxima do local foi acionada e os agentes da Inspetoria Regional da Vila Maria/Vila Guilherme (IR-MG) efetuaram a abordagem e a detenção de Claudinei Falconi de forma pacífica, enquanto aguardava por atendimento no interior do Hospital Dia. O criminoso foi conduzido ao 13º DP (Casa Verde), onde a ocorrência foi registrada e ele permaneceu preso.

Inteligência na segurança urbana
O Smart Sampa, maior e mais eficiente programa de monitoramento por câmeras da América Latina, tem se mostrado uma ferramenta eficaz no combate ao crime e no apoio à segurança urbana. Desde novembro de 2024, o sistema já possibilitou a captura de 1.717 foragidos da Justiça sem um único tiro, a realização de 3.182 prisões em flagrante e a localização de 84 pessoas que estavam desaparecidas.

Atualmente, mais de 32 mil câmeras estão integradas à plataforma, sendo 20 mil equipamentos instalados pela Prefeitura e 12 mil de parceiros privados. As câmeras de reconhecimento facial são capazes de identificar foragidos da Justiça por meio de algoritmos de alta precisão, com taxa mínima de similaridade de 92% e assertividade comprovada de 99,5%, sem registros de prisões equivocadas.