Secretaria Municipal das Subprefeituras

Sexta-feira, 3 de Outubro de 2025 | Horário: 11:41
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Revitalização com o Projeto FLOReCIDADE chega ao Largo do Arouche

Espaço histórico do centro de São Paulo ganha novo paisagismo que une preservação ambiental, diversidade cultural e acolhimento à comunidade.

Por: Elioneide Silva

O Largo do Arouche, um dos cartões-postais do centro de São Paulo, agora está de cara nova. O espaço, inaugurado no século XIX é marcado por sua importância histórica e cultural, passou por uma revitalização paisagística que resgata sua memória e valoriza ainda mais sua vocação como ponto de encontro e convivência.

A foto mostra um grupo de trabalhadores da manutenção ou jardinagem preparando o solo em uma área verde urbana, possivelmente uma praça.  Cerca de quatro homens estão de frente ou perfil, vestindo uniformes de segurança laranja e coletes refletivos amarelo-limão, além de capacetes de segurança azuis. Eles estão usando enxadas para nivelar e afofar a terra vermelha e argilosa do canteiro.  Ao fundo, há grandes árvores de folhagem densa, proporcionando sombra. Mais ao fundo, à esquerda e à direita, há o ambiente urbano com o trânsito de uma rua e prédios de vários andares, indicando que a cena ocorre em uma área central da cidade. Um poste de iluminação cinza está visível à direita.

Foto: Letícia Businari - SMSUB

Famoso por seu jardim com esculturas, mercado de flores, bares, restaurantes e pelo papel de referência para a comunidade paulistana, o Largo agora conta com um novo projeto que une beleza, biodiversidade e sustentabilidade.

Desenvolvido pelo arquiteto e paisagista da Secretaria Municipal das Subprefeituras (SMSUB), William Souza (carinhosamente chamado de Planta), o paisagismo foi pensado para encantar e acolher. Espécies Euterpe edulis - Palmito Juçara, Dichorisandra thryrsiflora - gengibre azul, Verbena rigida - verbena rigida, Aloysia gratissima - Erva Santa, Ctenanthe setosa - maranta cinza, Leandra australis - Pixirica, Axonopus compressus - Grama são carlos, Wedelia paludosa - Vedélia

garantem um ciclo contínuo de florescimento ao longo do ano, trazendo cores, aromas e atraindo abelhas, borboletas e beija-flores. Todas as mudas, nativas da Mata Atlântica, vieram do Viveiro Manequinho Lopes em parceria com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente.

 

 Uma foto mostra uma cena de jardinagem ou paisagismo em uma área urbana.  Vários trabalhadores (cerca de 6) vestindo uniformes de segurança cor laranja e coletes refletivos amarelo-limão estão trabalhando na terra, plantando pequenas mudas. A maioria usa capacetes de segurança azuis. Um trabalhador no centro está ajoelhado, plantando as mudas. À esquerda, outros trabalhadores estão de pé, um deles com um carrinho de mão.  A área de terra vermelha está delimitada por um piso de concreto ou calçada no canto inferior esquerdo. No fundo, há árvores e o trânsito de uma rua com carros brancos estacionados e em movimento. Placas de trânsito e fachadas de prédios também são visíveis ao fundo, sugerindo que a cena se passa em uma praça ou canteiro central movimentado da cidade.

Foto: Letícia Businari - SMSUB

“Não queríamos apenas plantar, mas criar um espaço que fosse, de fato, vivido. Caminhos foram abertos entre as flores para que os moradores pudessem circular, conviver e sentir o jardim”, explica William.

A iniciativa vai além da estética. O projeto considera o uso do solo, o estudo solar e a manutenção, reforçando o compromisso com a sustentabilidade. O protótipo servirá como referência para novas ações do programa FLOReCidade, que busca transformar áreas urbanas em ambientes mais verdes e acolhedores.

A implantação teve início em 25 de setembro, no começo da primavera, e foi concluída nesta quarta-feira (01), com a instalação da grama São Carlos, adequada para os cachorrinhos que passeiam diariamente pelo local, um pedido especial dos moradores Durante todo o processo, os moradores acompanharam de perto, curiosos e participativos. Dona Dóris, que vive na região, aprovou a novidade: “Meu cachorrinho adora a praça, mas não gosta de andar no asfalto. Ontem descemos e já vimos o pessoal instalando a grama. Ficou lindo, o Gigante ficou até ficou mais feliz em passear.”

 Uma foto de um cão pequeno, de pelo curto e cor castanho-claro (caramelo/areia), com manchas brancas no focinho e ao redor dos olhos, o que sugere que é um cão idoso.  Ele está em pé na grama em um parque ou área verde, olhando para a direita. O cão veste uma coleira peitoral roxa com bolinhas brancas, e uma guia roxa, que está sendo segurada por uma pessoa (apenas as pernas com calças jeans e sapatos escuros são visíveis no canto superior esquerdo). A grama está um pouco seca em alguns pontos e há vegetação e edifícios desfocados ao fundo.

(olha o tamanho do ‘Gigante’) - Crédito: Elioneide Silva - SMSUB

Outro morador, Geraldo, dono da cachorrinha Bia, destacou a transformação:

“Moro no centro a vida toda. O Largo estava precisando desse cuidado. Agora está mais aberto, arejado e bonito. Mudou completamente a energia do lugar.”

 Uma colagem (dítico) de duas fotos sequenciais que mostram um homem e um pequeno cão em uma área gramada de um parque ou praça.  Foto da Esquerda: Um homem (barbudo, de camiseta azul marinho e bermuda escura) está curvado ao lado de uma bicicleta preta em uma área de terra vermelha próxima a uma árvore frondosa. Ele parece estar mexendo ou ajeitando algo na bicicleta, que tem uma cesta no guidão. A grama verde ocupa a maior parte do primeiro plano.  Foto da Direita: O homem está na mesma posição, mas um pouco mais ereto, empurrando a bicicleta pela alça do selim. Um cachorro pequeno de cores cinza, branco e preto, está no chão, olhando para o homem.  Em ambas as fotos, o fundo mostra o ambiente urbano: mais árvores, um caminho de terra vermelha, carros brancos estacionados e o tráfego em uma rua, além de edifícios de vários andares.

(A Bia vem passear todos os dias dentro da cestinha) - Crédito: Elioneide Silva - SMSUB

Além de transformar a paisagem, o projeto aproximou ainda mais os moradores do espaço. Houve até quem levasse mudas para casa, criando um vínculo direto com a ação. “Os munícipes são os olhos da cidade. A Prefeitura faz a manutenção, mas é a população que dá vida a esses lugares”, reforça William.

Com a requalificação dos jardins, o Largo do Arouche reafirma sua posição como território de resistência cultural, diversidade e memória paulistana, um lugar onde passado, presente e futuro se encontram entre flores, aromas e histórias compartilhadas. O projeto FLOReCidade também já passou pelas praças Dom José Gaspar, Roosevelt e passará por outros locais da cidade.

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