Uma árvore será plantada a cada gol na Copinha Feminina 2025, que será transmitida por 5 canais

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Terça-feira, 7 de Outubro de 2025 | Horário: 22:35

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Uma árvore será plantada a cada gol na Copinha Feminina 2025, que será transmitida por 5 canais

Entre 3 e 20 de dezembro, 20 equipes competem em São Paulo em um torneio que une futebol feminino de base e sustentabilidade ambiental

A Copinha Feminina Sicredi 2025 será também a Copinha do Meio Ambiente. A cada gol marcado, uma árvore será plantada na cidade e os grupos dos times levam o nome de árvores nativas da Mata Atlântica. Com apoio da Prefeitura de São Paulo, a edição deste ano, realizada entre 3 e 20 de dezembro, também será a mais assistida, com as partidas transmitidas por cinco canais. Tudo isso ocorre enquanto a cidade se prepara para ser uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2027.

As informações foram divulgadas na cerimônia de sorteio dos grupos da Copinha na noite desta terça-feira (7), em que o prefeito Ricardo Nunes enumerou os esforços da Prefeitura para fazer da cidade o principal motor da modalidade do país, como o investimento de R$ 300 milhões em esporte, a construção e reforma de equipamentos esportivos municipais e a Bolsa Atleta. “Eu acho que São Paulo está dando um exemplo de Brasil de como tornar realidade o sonho das pessoas”, afirmou o prefeito.

Neste ano, a competição contará com mais de 500 atletas, divididas em 20 equipes de todas as regiões do Brasil. Os 37 jogos serão disputados nos estádios do Canindé, Nicolau Alayon, Ibrachina e Ceret. E a grande final do campeonato acontecerá no dia 20 de dezembro, no Mercado Livre Arena Pacaembu.

A Copinha Feminina Sicredi 2025 terá cada grupo nomeado em homenagem a espécies de árvores da Mata Atlântica, como Pau-Brasil, Ipê Amarelo e Jequitibá-Rosa. Além disso, a cada gol marcado na competição, uma muda será plantada em áreas da cidade de São Paulo, como no Ceret, Guarapiranga e Parque das Bicicletas. A iniciativa reforça o compromisso da FPF e da Prefeitura de São Paulo com o desenvolvimento do futebol e com a conscientização ambiental.

As partidas serão transmitidas por Record News, SporTV, Cazé TV, Gazeta e canal do Paulistão no YouTube.

Para o secretário municipal de Esportes, Rogério Lins, o torneio não é apenas uma disputa, mas uma vitrine de talentos, em que jogadoras podem ser observadas por olheiros e técnicos em busca de novas revelações para clubes e seleções de base. “Aqui a gente está falando de sonhos! Muitas dessas meninas já participaram de algum time em suas comunidades e hoje jogam em grandes times. Certamente vão nos representar no futuro na seleção brasileira”, destacou. “A Copinha é o grande legado: ela prepara as meninas para o futuro, e nesta edição ainda mostra que o esporte pode ensinar sobre cuidado com o planeta”, completou.

A maior Copinha da história
A Copinha Feminina vem ganhando cada vez mais visibilidade e respeito, criando uma plataforma não apenas para a competição, mas também para o desenvolvimento e a promoção do futebol feminino no Brasil.

“É uma alegria enorme ver essas meninas realizando seus sonhos. Nosso compromisso é fortalecer o esporte e o futebol feminino, dando oportunidades reais de crescimento”, afirmou o presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Carneiro Bastos, ressaltando a importância do apoio da Prefeitura para o evento. “Quando nós sonhamos em 2023 com a Copinha Feminina, tínhamos um projeto que não conseguiríamos tirar do papel se não fosse um parceiro da importância e do tamanho da Prefeitura de São Paulo.”

O formato segue a tradição: as equipes se enfrentam dentro de cada grupo em turno único, com classificação para as quartas de final dos líderes e dos três melhores segundos colocados. A fase eliminatória até a final será em jogo único. A partir da fase de mata-mata, os jogos terão o troféu para a Craque do Jogo, e a decisão contará com árbitro de vídeo (VAR).

Muitas jogadoras que participaram de edições anteriores do torneio têm hoje carreiras brilhantes no futebol, tanto em clubes do Brasil quanto no exterior. A competição se torna um ponto de partida, em que as jogadoras podem ser observadas por olheiros e técnicos em busca de novos talentos.

As atletas que se destacam na Copinha têm a oportunidade de integrar seleções de base e, por consequência, poderem representar o país em competições internacionais.

Veja os grupos:

Grupo A - Pau-Brasil
Local: Clube Recreativo CERET (Zona Leste)