Prefeitura de São Paulo

Mais de 67 mil pessoas compareceram às subprefeituras e unidades do Descomplica SP neste domingo (20) para eleger os novos representantes da sociedade civil no Conselho Municipal de Habitação (CMH), que atuarão no período de 2025 a 2027. Coordenado pela Secretaria Municipal de Habitação (SEHAB), o pleito é um dos principais instrumentos de participação popular nas decisões sobre moradia em São Paulo.

Ao todo, foram registrados 67.320 votos. A chapa vencedora foi a 202, com 46.570 votos (69%). A chapa 404 obteve 7.815 (17%) e a 303, 3.800 (8%). As demais chapas não somaram 6% dos votos. O resultado será publicado no Diário Oficial, e os novos conselheiros serão empossados posteriormente.

“Estou muito feliz porque as pessoas participaram bastante neste domingo. Elas foram votar, e isso demonstra que o nosso governo é participativo, que a nossa política pública está sendo considerada boa e que as pessoas estão confiando e participando”, afirmou o prefeito Ricardo Nunes, destacando a grande movimentação nas subprefeituras e unidades do Descomplica SP.

Para o secretário municipal de Habitação, Sidney Cruz, o grande comparecimento demonstrou o envolvimento da sociedade com as questões da cidade. “Hoje a população entendeu a importância da eleição do CMH, e os eleitores compareceram. Essa eleição foi muito especial, não só para a Secretaria Municipal de Habitação, mas também para a cidade de São Paulo”, afirmou.

A nova gestão do Conselho terá papel estratégico nos próximos anos, especialmente na avaliação e no aprimoramento de programas habitacionais, na definição de prioridades para aplicação de recursos e na implementação das diretrizes do Plano Diretor voltadas à habitação de interesse social.

O CMH é um órgão deliberativo e consultivo, previsto na Lei Municipal nº 13.425/2002. Reúne representantes do poder público, movimentos populares e da sociedade civil, com atribuições como estabelecer diretrizes da política habitacional, acompanhar o uso de recursos financeiros destinados à moradia popular e fiscalizar ações e programas habitacionais da Prefeitura.

As chapas foram organizadas conforme os segmentos previstos em edital, abrangendo movimentos de moradia, associações de bairro, ONGs, cooperativas e entidades religiosas com atuação comprovada na área habitacional.