Prefeitura de São Paulo

Texto: Alessandra Ueno

Para alguns, tirar sangue é uma experiência traumática, para outros é apenas um exame, mas para alguns faz parte do cotidiano. Já imaginou quem está por trás das falas “Braço esquerdo ou direito?”, “É só uma picadinha” e muitas outras que envolvem a coleta de material biológico? 

Hoje, em mais uma edição da coluna “Quem é Quem”, o entrevistado é José Ricardo de Menezes, um dos responsáveis pela coleta no Laboratório de Patologia Clínica do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM).
José está há 35 anos presente no cotidiano de quem precisa realizar exames como o de sangue e urina. Mas aposto que os pacientes que ele já atendeu nem imaginam qual é sua formação.

Enfermeiro? Não. Farmacêutico? Também não. Senhor José é formado em Química pela Universidade de São Paulo (USP) e a maior parte da sua carreira como químico foi dedicada ao estudo da energia nuclear. O servidor já atuou no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e na Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).

Após um tempo na área atômica, a transição para a área da saúde veio da sensação de poder contribuir ainda mais em outra área: a da saúde. A experiência veio do curso técnico em Patologia Clínica a 21 anos de trabalho em laboratórios particulares.

No HSPM, desde 1991, o desafio que José coloca para si mesmo todos os dias de trabalho é melhorar cada vez mais o cuidado e o atendimento, com eficiência e acolhimento. “Minha paixão é fazer a coleta e ajudar a supervisão no que for possível para manter a organização do setor”, diz o servidor.

O recado que José quer passar para os servidores do HSPM é: “É preciso dedicação, amor à profissão e se colocar sempre no lugar do paciente a ser atendido”.