Hospital do Servidor Público Municipal

Sexta-feira, 19 de Setembro de 2025 | Horário: 10:40
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Dia 19 de setembro é dedicado à conscientização de acidentes ofídicos

Serpentes não são tão frequentes no cotidiano, mas picadas podem ser letais
#ParaTodosVerem  No cabeçalho:  Logo da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo  19 de setembro Dia Internacional de Conscientização de Acidentes Ofídicos  Em 2024, o Ministério da Saúde registrou cerca de 335 mil acidentes com animais peçonhentos no Brasil. Esses animais são chamados assim por produzirem veneno, também chamado de peçonha, e conseguirem injetá-lo em presas ou predadores. Os acidentes ofídicos representam quase 32 mil desses acidentes e os animais responsáveis são as serpentes. Chamadas popularmente de cobras, a parcela mais afetada por esse tipo de envenenamento é residente ou trabalhador na área rural tendo, assim, muito contato com o habitat dessas espécies. Em zonas de possível encontro é importante o uso de bota de cano alto, luvas de couro, fechar buracos de muros e frestas de portas e evitar áreas de mato alto, tudo isso a fim de minimizar a chance de uma picada. Os sintomas variam de acordo com as características específicas do veneno e, no geral, abrangem dor, inchaço e hemorragia. O tratamento precisa ser feito de forma mais rápida possível, já que pode ser letal e depende muito do tipo de serpente responsável pelo acidente. Cada veneno possui um soro correspondente e essa é a única forma eficaz de curar o envenenamento. O Instituto Butantan, localizado em São Paulo, é o principal fornecedor de soros para todo o Brasil e dá conta da produção de oito tipos de soros para ocorrências com animais peçonhentos. Os primeiros socorros para quem foi picado consistem em: lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete; não espremer o local da ferida; e, sobretudo, levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde para que possa receber o tratamento adequado em tempo. Não são todos os hospitais que possuem o soro antiofídico. Em caso de um acidente ofídico, procure uma Unidade de Referência nesse assunto, como o Hospital Vital Brazil, localizado na Avenida Vital Brazil, 1500, dentro do Instituto Butantan. O telefone para contato é 2627-9529.  Colaboração: Dr. Marcos Antonio Cyrillo Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HSPM Produção: Assessoria de Relações Institucionais  Ao final do texto, do lado esquerdo, temos a imagem ilustrativa de uma serpente.   No rodapé:  Lembre-se:  

Texto: Alessandra Ueno

Em 2024, o Ministério da Saúde registrou cerca de 335 mil acidentes com animais peçonhentos no Brasil. Esses animais são chamados assim por produzirem veneno, também chamado de peçonha, e conseguirem injetá-lo em presas ou predadores.

Os acidentes ofídicos representam quase 32 mil desses acidentes e os animais responsáveis são as serpentes. Chamadas popularmente de cobras, a parcela mais afetada por esse tipo de envenenamento é residente ou trabalhador na área rural tendo, assim, muito contato com o habitat dessas espécies. É para relembrar sintomas, tratamentos e prevenção que o dia 19 de setembro é o Dia Internacional de Conscientização de Acidentes Ofídicos.
Os acidentes mais comuns são: botrópico - causado por serpentes como jararacuçu, caiçara, jararaca -, crotálico - pelas cascavéis -, laquético, principalmente pela surucucu-pico-de-jaca -, elapídico, pelas corais-verdadeiras.

Em zonas de possível encontro é importante o uso de bota de cano alto, luvas de couro, fechar buracos de muros e frestas de portas e evitar áreas de mato alto, tudo isso a fim de minimizar a chance de uma picada.

Os sintomas variam de acordo com as características específicas do veneno e, no geral, abrangem dor, inchaço e hemorragia. O tratamento precisa ser feito de forma mais rápida possível, já que pode ser letal e depende muito do tipo de serpente responsável pelo acidente. Cada veneno possui um soro correspondente e essa é a única forma eficaz de curar o envenenamento. O Instituto Butantan, localizado em São Paulo, é o principal fornecedor de soros para todo o Brasil e dá conta da produção de oito tipos de soros para ocorrências com animais peçonhentos.

Os primeiros socorros para quem foi picado consistem em: lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete; não espremer o local da ferida; e, sobretudo, levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde para que possa receber o tratamento adequado em tempo.

Não são todos os hospitais que possuem o soro antiofídico. Em caso de um acidente ofídico, procure uma Unidade de Referência nesse assunto, como o Hospital Vital Brazil, localizado na Avenida Vital Brazil, 1500, dentro do Instituto Butantan. O telefone para contato é 2627-9529.

Colaboração: Dr. Marcos Antonio Cyrillo, Coordenador do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do HSPM.
Produção: Assessoria de Relações Institucionais


 

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