Prefeitura de São Paulo

Texto: Alessandra Ueno
Arte: Jessika Amorim

Aedes aegypti: esse, provavelmente deve ser o mosquito mais famoso do Brasil. Mesmo sendo responsável por várias doenças como dengue, chikungunya e zika, não é o único mosquito vetor presente no país.

O Dia Mundial do Mosquito busca aprofundar mais sobre essas doenças comuns, mas também enfatizar a existência de outras espécies que, por mais que não sejam tão volumosas, afetam o cotidiano dos brasileiros.

No caso da febre amarela, os vetores da forma silvestre são os mosquitos Haemagogus e Sabethes. Esse ciclo de transmissão é o que ocorre atualmente no Brasil, já que a forma urbana, cuja única diferença é a transmissão pelo Aedes aegypti, ocorreu pela última vez em 1942, segundo o Ministério da Saúde.

Os mosquitos Culex quinquefasciatus são responsáveis pela transmissão do oropouche no ambiente urbano. Por ser uma doença comumente restrita à região Norte do país, pode não ser tão conhecida, porém o Ministério da Saúde alerta que já foram confirmados casos em 18 estados mais o Distrito Federal neste ano.

O foco na prevenção das doenças transmitidas pelos mosquitos é eliminar os criadouros. A lógica é simples: sem um local para se reproduzirem, sem mosquitos e, portanto, não há transmissão das doenças. Por isso, fique atento a recipientes com água parada, locais com lixo acumulado, entre outros pontos que podem ser possíveis zonas de reprodução.

Colaboração: Dr. Marcos Antonio Cyrillo - Coordenador do Serviço de Controle de Infecções Hospitalares do HSPM
Produção: Assessoria de Relações Institucionais