Hospital do Servidor Público Municipal
Câncer de pele é o mais comum no Brasil
Por: Rosângela Dias
Tipo mais frequente entre os brasileiros, o câncer de pele não melanoma corresponde a 27% de todos os tumores malignos diagnosticados no Brasil, de acordo com levantamento do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A doença ocorre quando há o crescimento desordenado de células em partes do corpo como testa, nariz e orelhas, provocando alteração na pele.
A exposição prolongada e sem proteção aos raios solares e ultravioletas (UV) ao longo dos anos é a principal causa para o surgimento do câncer de pele. “Pode ocorrer entre jovens, mas como os tumores de pele estão associados à exposição solar, é cumulativo e mais frequente o surgimento após os 40 anos de idade”, disse a médica assistente da clínica de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital do Servidor Público Municipal (HSPM), Profª Dra. Rosilene de Melo Menezes.
O câncer de pele não melanoma é o mais frequente no Brasil e também o de menor mortalidade quando detectado e tratado precocemente. Já o tipo melanoma é a versão mais grave da doença. “O melanoma é um tipo de câncer de pele muito agressivo, de tom escuro parecendo uma pinta. Tem alta capacidade de se espalhar pelos gânglios linfáticos e órgãos do corpo. Isso gera maior preocupação e cuidado”, explicou a médica.
Uma ferida na pele que não cicatriza e sangra, uma pinta que cresceu ou está coçando podem ser indicativos do problema e é importante procurar orientação médica. A confirmação do diagnóstico é feita por meio de biópsia e o tratamento pode incluir, além de cirurgia, sessões de radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e medicações orais, de acordo com o tipo e grau do tumor.
Prevenção
Hábitos simples, como evitar a exposição prolongada ao sol, utilizar bloqueador solar com filtro a partir do fator 30, bonés ou chapéus, ajudam na prevenção contra o câncer de pele. No entanto, a aplicação correta do protetor solar é fundamental para atingir a proteção desejada.
“O ideal é ao acordar aplicar uma camada de 0,5cm em todo o rosto, orelhas, pescoço e outras áreas expostas ao sol. Lembrando também que algumas luzes fluorescentes têm radiação UV, por isso, é importante a utilização (de protetor) dentro de casa também”, orientou a especialista. É indicado ainda que pessoas com histórico da doença na família,
especialmente em primeiro grau, realizem exames preventivos regularmente.
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