Hospital do Servidor Público Municipal
Setembro é dedicado à conscientização sobre a doença de Alzheimer

Texto: Alessandra Ueno
Demência. No senso comum, é considerada sinônimo de loucura, mas, na medicina, são alterações cognitivas e funcionais relacionadas a várias doenças neurodegenerativas. Uma das mais conhecidas é o Alzheimer. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de brasileiros são afetados por essa doença e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano.
“Sou um pouco de todos que conheci, um pouco dos lugares que fui, um pouco das saudades que deixei e sou muito das coisas que gostei”, disse o escritor do livro “O Pequeno Príncipe”, Antoine de Saint-Exupéry. Ter Alzheimer é perder um pouco do seu eu, mas ainda conservar a essência enquanto se é possível.
Tudo isso porque a doença tem como sintoma principal a perda da memória recente, sobretudo em pessoas acima dos 65 anos. Essa é a razão de ser comum aos pacientes com Alzheimer escutarem músicas que marcaram de alguma forma a vida deles e apresentarem algum estímulo cognitivo.
Com o avanço da doença, começam a aparecer maiores dificuldades com atividades do dia a dia, esquecimento de nomes de pessoas próximas; dependência importante de outras pessoas, alterações de comportamento; perda de informações antigas; problemas na deglutição; prejuízo motor; entre outros podendo, posteriormente, até necessitar de cadeira de rodas ou ficar acamado.
As causas dela ainda não são conhecidas e, por enquanto, não tem cura. O tratamento baseia-se no uso de medicamentos para a diminuição dos sintomas, porém, estudos consolidados mostram que é possível minimizar, e muito, as consequências do Alzheimer. Fora isso, a presença de uma rede de apoio é fundamental durante todo o processo.
Algumas atividades benéficas são: manter o estímulo constante do cérebro, seja lendo, escutando música, interagindo com as pessoas; ter uma certa constância na prática de atividades físicas; alimentar-se de forma saudável e balanceada; e controlar possíveis questões crônicas como o diabetes e a pressão arterial.
Colaboração: Dra. Renata Freitas Nogueira Salles – Coordenadora da Clínica de Geriatria do HSPM
Produção: Assessoria de Relações Institucionais
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