Notícia na íntegra
Atendimento da Prefeitura para dependentes de álcool e drogas é chance de recomeço com autonomia e dignidade
O Serviço de Cuidados Prolongados (SCP), da Prefeitura de São Paulo, representa uma nova chance de recomeço para pessoas em situação de dependência de álcool e outras drogas e se soma a uma série de ações que a administração realiza no combate ao vício. Com foco na abstinência total, o programa pioneiro funciona em duas unidades da capital, uma na Zona Oeste e outra na Zona Norte, totalizando 107 vagas. Desde a implantação, em 2023, os dois equipamentos já admitiram mais de 1.300 pacientes.
O atendimento é multidisciplinar e vai além do tratamento da dependência química, cuidando também da saúde física, mental e financeira dos pacientes, para que possam reconstruir suas trajetórias com autonomia e dignidade.
Uma dessas ferramentas é garantir a reintegração do paciente na sociedade por meio do tratamento e da prática do cotidiano. Por isso, na quinta-feira (26), os pacientes da unidade da Zona Oeste participaram de uma tarde animada durante o 3º Arraial da unidade, onde dançaram quadrilha, participaram de jogos alusivos à data e ainda provaram comidas típicas.
O evento contou com as presenças do prefeito em exercício Coronel Ricardo Mello Araújo, e do secretário municipal da Saúde, Luiz Carlos Zamarco. A festa contou com a tradicional quadrilha, passeio de casais, entre outras atividades. Veja mais aqui.
Como funciona
As pessoas entram de forma voluntária no serviço, que é oferecido pelo Programa Redenção, política pública que envolve ações integradas de atenção à saúde, reinserção social e capacitação profissional como estratégias para o tratamento de pessoas que fazem o uso abusivo de álcool e outras drogas e que estão em situação de vulnerabilidade ou risco social. A partir disso, as equipes explicam o funcionamento do atendimento e direcionam os usuários para hospitais, onde é feita a desintoxicação.
Durante todo esse processo, os pacientes são acompanhados por equipes do SCP e, ao fim desse período de hospitalização o paciente é convidado para continuar o tratamento, que tem psiquiatra, psicólogo, assistente social, terapeuta ocupacional, oficinas em diversas áreas, além de enfermagem 24 horas.
Entre as atividades oferecidas no SCP, estão práticas de atividade física, meditação, oficina, educação financeira e inserção ao POT. Para Adriano Gomes do Nascimento, gerente da unidade Boracea, o tratamento é muito importante “para que os pacientes também possam adquirir uma autonomia financeira e, quando ter alta, conseguir um local para morar”.
O tempo de permanência dura, em média, 90 dias, que podem ser prorrogados por mais 30. Após a alta da internação, o paciente continua recebendo assistência, prevenção de recaídas e resgate da cidadania.
O serviço tem ajudado M.F.R, de 56 anos, que chegou ao SCP encaminhado pelo CAPS, a se reeguer. “Aqui, realmente, nos dão ferramentas para lidar com a nossa dependência química no dia a dia. Aqui é abstinência total, tem os grupos, têm uma assistência médica fantástica de primeiro mundo, nunca vi lugar igual”.
Segundo H.A.C., de 36 anos, o SCP é uma oportunidade de mudança. Dependente química há dez anos e natural de Mogi Guaçu, tentou fazer tratamento diversas vezes, mas sem sucesso. Agora, em São Paulo, vê uma oportunidade de recomeçar na vida e superar a dependência química. “Estou aqui há três meses e quero sair fortalecida. Minha expectativa é de mudança completa na minha vida, conseguir um emprego, fazer um curso”. Para conquistar seus objetivos, Hellen conta com o SCP da Prefeitura, que oferece apoio para inserir os pacientes no mercado de trabalho. “Tem clínica que te solta e você vai viver a vida, aqui achei mais interessante porque dão andamento no seu futuro para não ficar desamparado, você sai pronto”, finalizou.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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