Notícia na íntegra

Sábado, 29 de Março de 2014 | Horário: 15:29
Compartilhe:

Mulheres da Brasilândia se reúnem para combater a violência de gênero



Considerada uma das regiões da cidade com maiores índices de violência contra a mulher, a Brasilândia, zona norte da Capital, recebeu neste sábado (29) um dos eventos de encerramento da programação especial do Mês da Mulher. Durante o ato São Paulo não tolera a violência contra a mulher, órgãos públicos, ativistas e a população trocaram informações sobre o combate à violência de gênero. 


“Os índices de maior violência estão aqui na região norte, mais na parte da Brasilândia, e na zona leste, na região do Sapopemba. Optamos por fazer este tema forte para cá com o objetivo de fortalecer o combate à violência neste bairro”, afirmou a secretária Denise Motta Dau (Políticas para as Mulheres), que apresentou no evento o vídeo da campanha educativa “Quem ama abraça, fazendo escola”, que integra uma ação de conscientização realizada nas escolas da rede municipal. 


As atividades aconteceram durante todo o sábado na Praça Victorio Finito e procuraram divulgar os serviços de defesa da mulher e de denúncia de abusos. Nesta manhã, cerca de 50 pessoas acompanharam a apresentação do grupo teatral “As Mal Amadas”, que abordou situações de violência doméstica e desigualdade de gênero.


Foi realizada a distribuição de cartilhas e havia atendimento de uma unidade móvel da Defensoria Pública. A secretaria municipal de Assistência Social ofereceu informações e verificação de cadastro para programas sociais. Na parte da tarde, o público pode participar de atividades culturais, como a apresentação do Grupo Teatral Companhia Kiwi e de exibições dos documentários Amapô e 4 Minas.


Para advogada Sonia Maria Nascimento, eventos como estes são importantes para aproximar as mulheres do poder público. “É preciso trazer aos bairros autoridades, delegados, defensores e juízes para que as mulheres entendam que existem instrumentos para atendimento, que eles estão à serviço da mulher que sofre violência”, afirma Sonia, que é coordenadora do Instituto da Mulher Negra Geledés, que atua nas zonas leste e norte da Capital.


“Somos uma secretaria nova e neste mês de março as ações descentralizadas serviram para conhecermos mais os movimentos sociais das regiões, as defensoras públicas, as delegadas, a comunidade. São nas  regiões mais distantes do centro que há mais carência de serviços e de orientações”, explicou Denise Motta Dau. A programação especial do Mês da Mulher trouxe ao longo de março eventos temáticos para as zonas leste, sul, oeste e norte da capital.


Encerramento


Também integram o encerramento do Mês da Mulher neste fim de semana uma oficina para jornalistas e diálogo com mulheres com deficiência. Neste sábado, o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo, recebeu o curso “O espaço da mulher no jornalismo”. A atividade de formação para profissionais de imprensa contou com as palestrantes Raquel Moreno, militante no gênero e fundadora do Observatório da Mulher, e Roseli Fígaro, professora e pesquisadora da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA - USP).


No domingo (30), em parceria com a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida (SMPED) e com a participação do Conselho Municipal de Pessoas com Deficiência, será promovido um diálogo no Centro Cultural São Paulo. Um grupo de mulheres com deficiência irá debater eixos importantes relacionados aos direitos e necessidades do segmento, em temas ligados à saúde, violência e educação.


FOTOS


O crédito da foto deve ser Fernando Pereira / SECOM.


Foto 1 


Foto 2 


Foto 3 


Foto 4  


Foto 5  


Foto 6 


Foto 7 


Foto 8 


Foto 9  


Foto 10 

collections
Galeria de imagens

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
E-mail:
  imprensa@prefeitura.sp.gov.br
Facebook I  Twitter I  Instagram I  TikTok I  YouTube I  Acervo de Vídeos I  LinkedIn