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Segunda-feira, 28 de Julho de 2025 | Horário: 13:16
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Biodança promove conexão com o corpo e bem-estar emocional na rede municipal de Saúde

Prática terapêutica integra as atividades de cuidado oferecidas gratuitamente em São Paulo

A Prefeitura de São Paulo tem investido em estratégias de promoção do bem-estar que vão além do atendimento convencional. Entre as 29 Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) oferecidas gratuitamente na rede municipal, uma delas combina movimento, escuta emocional e acolhimento: a Biodança.

De acordo com a fisioterapeuta Roberta Gomes, responsável pelas aulas de biodança na AMA/UBS Integrada Jardim Três Marias, na zona leste de São Paulo, a atividade contribui para a melhora do sono, redução do estresse e para questões mentais e emocionais. “A biodança tem como objetivo promover a socialização, o bem-estar, o autocuidado e a qualidade de vida. Como o próprio nome diz, é a dança da vida. Sabemos que, ao praticar a dança, o paciente tende a apresentar esses benefícios.”

Disponível atualmente em quatro unidades da rede municipal (AMA UBS Jardim Três Marias Maurício Zamijovsky, CR PICS São Mateus José Feliciano do Nascimento e o Centro de Convivência e Cooperativa (Cecco) Mooca e uma na zona oeste, na UBS Vila Maggi), a prática terapêutica realizada em grupo propõe reconexão com o corpo por meio da música e do movimento. Cada sessão, chamada “vivência”, tem duração média de 60 minutos e envolve uma sequência de danças leves, exercícios de integração e momentos de silêncio. A prática estimula o autoconhecimento e favorece estados de vitalidade, afetividade, criatividade, sexualidade e transcendência.

Com o objetivo de manter corpo e mente ativos, a aposentada Neila Silva, de 82 anos,  costuma frequentar as aulas de biodança na AMA/UBS Integrada Jardim Três Marias, na zona leste de São Paulo. Neila conta que se sentiu acolhida desde a primeira aula. “Eu não só procurei a biodança, como também outras atividades, porque tive uma perda muito grande e estava me sentindo mal. Foi aqui que me acolheram muito bem. A biodança me ajudou a fazer novas amizades.”

Sem a necessidade de diagnóstico médico ou experiência prévia com dança, a atividade foi criada na década de 1960 pelo psicólogo e antropólogo chileno Rolando Toro Araneda e é voltada a todas as pessoas interessadas em desenvolver uma escuta mais sensível de si mesmas e do outro. Os encontros seguem uma estrutura simples: formação de roda para acolhimento, movimentações corporais ao som de músicas cuidadosamente escolhidas e um momento final de integração e silêncio.

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