Prefeitura de São Paulo

As áreas de instabilidade vindas do interior, formadas pelo calor, umidade e pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), associada a áreas de baixa pressão atmosférica, que atuaram de forma isolada com até forte intensidade na cidade, perderam força.

Imagens do radar meteorológico do CGE da Prefeitura de São Paulo mostram chuva fraca e leve principalmente nas Zonas Leste e Sul. Nas próximas horas, até pelo menos o início da noite, novas áreas de chuva oscilando entre moderada e forte intensidade, vindas do interior, podem atuar na capital paulista. O potencial para alagamentos e transbordamentos permanece.

Término do Estado de atenção para alagamentos:

Zona Norte, das 13h24 às 15h28

Zona Leste, das 13h24 às 15h28

Zona Oeste, das 13h24 às 15h28

Zona Sul, das 13h24 às 15h25

Zona Sudeste, das 13h24 às 15h28

Centro, das 13h24 às 15h28

Marginal Tietê, das 13h24 às 15h28

Marginal Pinheiros, das 13h24 às 15h28

De acordo com dados parciais do CGE da Prefeitura de SP, até às 15h28 a cidade havia registrado cerca de 13,3mm. Já os índices por regiões, foram:

Zona Sul: 18,3mm

Centro: 15,6mm

Zona Oeste: 8,7mm

Zona Norte: 8,6mm

Zona Leste: 7,8mm

Rajadas de vento:

46,3km/h - Aeroporto Campo de Marte às 13h35

38,9km/h - Aeroporto de Congonha às 14h00

33,8km/h - Santana - Carandiru às 13h40

28,4km/h - Sé - CGE às 14h00

22,3km/h - Cidade Ademar - Vila Constância às 11h20

MAIORES ÍNDICES REGISTRADOS PELA REDE TELEMÉTRICA DO ALTO TIETÊ, ATÉ ÀS 15h28:

Rio Tamanduateí - Mercado Municipal: 26,6mm

Córrego Anhangabaú - Av. 23 de Maio : 23,6mm

Córrego Oratório - Vila Prudente: 19,2mm

Córrego Ipiranga- Rua Coronel Diogo : 15,2mm

Córrego Moinho Velho - R. Dois de Julho: 11,8mm

MAIORES ÍNDICES REGISTRADOS PELAS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS DO CGE DA PREFEITURA DE SP, ATÉ ÀS 15h28:

Parelheiros - Marsilac : 27,4mm

Parelheiros - Rodoanel: 26,4mm

Capela do Socorro - Cidade Dutra : 22,6mm

Pirituba/Jaraguá - Chácara Inglesa : 22,4mm

M' Boi Mirim - Barragem Guarapiranga: 16,2mm

Medidas simples podem amenizar os efeitos dos alagamentos:

- Evite transitar em ruas alagadas

- Se a chuva causou inundações, não se aventure a enfrentar correntezas.

- Fique em lugar seguro. Se precisar, peça ajuda;

- Mantenha-se longe da rede elétrica e não pare debaixo de árvores. Abrigue-se em casas e prédios;

- Planeje suas viagens, para que haja menor possibilidade de enfrentar engarrafamentos causados por ruas bloqueadas;

- Em caso de dúvida sobre vias bloqueadas, ligue para a central de atendimento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) através do número 156 ou entre no site da CET para saber como está o trânsito nas principais vias.

Ligue 24horas: 

199 - Defesa Civil

192 - SAMU

156 - Reclamações e dúvidas sobre assuntos relacionados à cidade de SP

TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS DIAS: 

Como previsto, a segunda quinzena de janeiro vem recuperando o déficit de chuva registrado na primeira. A formação de uma nova Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS), associada a áreas de baixa pressão atmosférica, vai produzir volumes significativos de chuva nos próximos dias sobre o Sudeste, com destaque para cidades do estado paulista, Metropolitana de São Paulo(RMSP) e a Capital. 

As condições de tempo instável e chuvoso se mantêm na sexta-feira (31). A madrugada deve começar com muitas nuvens, termômetros em torno dos 20°C, vento fraco e pancadas de chuva de forma pontual no período da manhã. A partir da tarde as instabilidades ganham força e ficam mais generalizadas, o que eleva o potencial para volumes mais expressivos de precipitação. A temperatura máxima permanece abaixo do esperado para o mês e deve registrar 25°C, com os percentuais mínimos de umidade do ar acima dos 70%.

No sábado (01), primeiro dia de fevereiro, as instabilidades continuam atuando sobre o estado paulista, Região Metropolitana de São Paulo(RMSP) e a Capital. O dia deve começar com uma madrugada de céu nublado e chuva fraca, porém as precipitações se intensificam entre a tarde e noite. Mais uma vez os acumulados de chuva serão bastante expressivos, de forma generalizada, aumentando o risco para a ocorrência de deslizamentos de terra, desabamentos, alagamentos de vias, transbordamentos de rios e córregos e queda de árvores.