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Sexta-feira, 14 de Abril de 2023 | Horário: 17:22
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Escola municipal no Butantã terá festa em homenagem à cultura indígena neste sábado (15)

O evento finaliza programação realizada na unidade de ensino que incluiu roda de conversa sobre a APA Capivari-Monos e sua relação com a comunidade indígena guarani Mbyá

Um dia para ressaltar a importância e comemorar o legado dos povos indígenas será festejado neste sábado (15), na Escola Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Desembargador Amorim Lima, no Butantã, na zona oeste da cidade. A Festa dos Povos Originários acontece das 11 às 18 horas com apresentações musicais, dança, além de exposição, venda de alimentos, artesanato e livros.

O evento marca o encerramento de atividades que ocorreram durante a semana, entre elas uma roda de conversa realizada na unidade de ensino com os professores e o gestor da Área de Proteção Ambiental - APA Capivari-Monos e biólogo da Divisão de Gestão de Unidades de Conservação - DGUC, Luccas Longo.

O tema principal do encontro foi a relação da APA, que é a primeira área protegida municipal criada em São Paulo (2001), com a Terra Indígena Tenondé-Porã, localizada na Zona Sul de São Paulo, em Parelheiros, e que é composta por 14 aldeias da comunidade indígena guarani Mbyá.

Um dos objetivos é ampliar os olhares sobre o território da cidade de São Paulo e, assim, criar futuras parcerias em prol do meio ambiente e da educação e estabelecer troca de experiências entre professores e alunos da rede pública com as instituições de ensino indígena.

 Debate com a comunidade

O gestor Luccas Longo lembra que iniciativas como essas trazem resultados positivos, já que ampliam a visão da cidade dentro do ambiente escolar e ajudam na formação dos alunos. “A escola, assim como uma unidade de conservação, também atua de forma coletiva para cumprir sua função na sociedade”.

A roda de conversa faz parte da formação continuada dos professores da escola, que tem um histórico de proporcionar amplo debate com sua comunidade sobre as questões sociais e ambientais, como é o caso das questões indígenas.

Embora a festa seja relevante, a professora indígena Silmara Guajajara, da EMEF Desembargador Amorim Lima, destaca que todo o processo até a sua realização também traz inúmeros aprendizados. “A gente entende que o que vale não é apenas o resultado do dia do evento, mas tudo o que foi feito para chegarmos ao resultado”.

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