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Segunda-feira, 4 de Janeiro de 2016 | Horário: 09:24
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Mortes no trânsito caem 30% em outubro

Estudo realizado pela Secretaria Municipal de Transportes mostra que a quantidade de mortes causadas por acidentes de trânsito nas ruas de São Paulo caiu 30,7 % em outubro de 2015, em comparação com o mesmo mês de 2014. O levantamento registra uma redução de 101 para 70 vítimas fatais, comparando os dois meses, o que mostra que 31 vidas foram poupadas somente em outubro de 2015. O resultado consolida a eficiência de medidas de segurança no trânsito, como redução do limite de velocidade.

A maior redução foi verificada entre os pedestres, que sofreram 18 acidentes fatais a menos em outubro de 2015, quando foram registrados no total 26 mortes desta categoria, contra 44 em 2014. Os motociclistas também tiveram uma redução importante, de 40 mortes em outubro de 2014 para 28 no mesmo mês de 2015.

A pesquisa também aponta para uma diminuição de 21,2% no número de mortes em acidentes de trânsito na capital entre janeiro e outubro de 2015, em comparação com o mesmo período de 2014. A queda neste caso foi de 1.052 para 829 vítimas fatais, uma redução de 223 mortes. Houve queda ainda no indicador de mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes, que ficou 17,8% menor em outubro de 2015, comparado com o mesmo mês do ano anterior.

A metodologia da pesquisa segue os parâmetros da Organização Mundial de Saúde, com o acompanhamento dos casos por até 45 dias, já que mortes podem ocorrer após a data do acidente. O levantamento tem como objetivo acompanhar os resultados das medidas de promoção da segurança no trânsito implantadas em julho de 2015, quando as vias arteriais da cidade passaram a receber um novo padrão de velocidade.  Nesse processo, foram priorizadas vias com maior fluxo e os locais com os maiores índices de acidente.

Ainda que, segundo o Detran, a frota da Capital tenha ganhado 70 mil veículos entre julho e outubro de 2015, também foi verificada no período uma redução nos índices de mortes por 10 mil veículos, que caíram 8%. Somente em outubro, comparado com o mesmo mês do ano anterior, este índice caiu 20,3 %.

No caso dos pedestres, o estudo mostra um processo de diminuição na quantidade de mortes a partir do início da implantação, em julho de 2015, da redução da velocidade máxima. Nos índices de julho, agosto, setembro e outubro de 2015 foi mantida a tendência de queda com registro de respectivamente 39, 35, 28 e 26 acidentes fatais envolvendo pedestres. Se em outubro de 2014 morreram 44 pedestres, o mesmo mês de 2015 apresentou 26 mortes.

Os dados apresentados pelo levantamento mostram que as ruas ficaram mais seguras para pedestres, motociclistas, ciclistas, passageiros e motoristas. Na comparação dos períodos de janeiro a outubro de 2015 com o mesmo período do ano passado, a queda de mortes de pedestres foi de 22,8%; a de motociclistas foi de 18,8%; a de motoristas e passageiros foi de 18,3%; e a de ciclistas foi de 36,6%. Este último dado pode ser explicado também pela expansão da malha cicloviária da cidade, que hoje tem 373,6 quilômetros. Desde julho de 2014, foram abertos 277 quilômetros de ciclovias.

A Secretaria Municipal de Transportes avalia que a cidade de São Paulo poderá atingir a meta da Organização das Nações Unidas (ONU) para segurança no trânsito antes do tempo estabelecido, caso seja mantido ritmo de queda. O objetivo é não ultrapassar 6 mortes a cada 100 mil habitantes por ano. Hoje, o índice da cidade é de 8,82; em 2012, era de 12.

Programa de Proteção a Vida
A redução de velocidade máxima nas vias da capital está inserida no Programa de Proteção à Vida (PPV), iniciado em 2013. A medida tem como objetivo a redução de acidentes e atropelamentos na cidade, ampliando uma série de ações para segurança de todos os agentes do trânsito, especialmente os pedestres. Inclui várias frentes como o "CET no Seu Bairro", a implantação de "Áreas 40", da "Frente Segura" (bolsões de parada junto aos semáforos para motociclistas e bicicletas), das faixas de pedestres diagonais em cruzamentos de grande movimento e da redução de velocidade máxima para o padrão de 50 km/h nas vias arteriais. Com isso, pretende-se melhorar a segurança dos usuários do sistema viário, buscando a convivência pacífica.

Veja a apresentação do estudo na íntegra

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