Prefeitura de São Paulo

A SPTrans registrou, nesta segunda-feira, no 12º Distrito Policial (Pari), um boletim de ocorrência pedindo apuração de responsabilidades pelos crimes de dano qualificado a patrimônio e atentado contra a segurança de meio de transporte. Os crimes são previstos, respectivamente, nos Artigos 163 e 262 do Código Penal.

Por meio do registro policial, a SPTrans solicita a averiguação da participação do presidente do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, José Valdevan de Jesus Santos, e de outros quatro integrantes da entidade na mobilização de trabalhadores da VIP Transportes que resultou em paralisação do serviço público por ônibus nesta manhã em bairros da Zona Sul da cidade.

Na ocasião, representantes do sindicato teriam levado os trabalhadores a fazer uso de coletivos biarticulados para bloquear trechos de avenidas como a Guarapiranga e Guido Caloi. Houve interrupção do trânsito e da saída de ônibus das garagens da empresa, além de depredação de um coletivo. Dezenove linhas deixaram de operar normalmente e o Plano de Apoio entre Empresas em Situação de Emergência (Paese) foi acionado pela SPTrans com 86 veículos de outras empresas.

Em outra medida, o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, entrou em contato com o promotor Saad Mazloum, da Promotoria Justiça do Patrimônio Público e Social do Ministério Público de São Paulo (MPE), para relatar os fatos registrados e pedir a aplicação das medidas cabíveis. O promotor solicitou informações e documentos para análise das providências a serem tomadas pelo MPE no caso.

Também no final da tarde desta segunda-feira, a SPTrans protocolou ofício junto ao Ministério Público do Trabalho para que seja apurada a responsabilidade do Sindicato dos Motoristas de São Paulo no episódio.

A SPTrans reitera estar trabalhando para oferecer um transporte público cada dia melhor à população paulistana e, sobretudo, garantir seu direito à locomoção.