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Sexta-feira, 30 de Julho de 2021 | Horário: 17:03
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Olimpíada no SIAT Armênia contou com dominó, corrida do ovo e dança das cadeiras

Serviço da Prefeitura, que integra a rede do Programa Redenção e atende usuários de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade, premiou 60 conviventes vencedores

Não é só no Japão: tem pódio, medalhas, torcida e muita emoção por aqui também. Os 200 conviventes do Serviço Integrado de Acolhida Terapêutica (SIAT) Armênia, que acolhe dependentes químicos em tratamento - muitos deles sobreviventes após vários anos na maior cena de uso aberta de drogas de São Paulo, conhecida como “Cracolândia” – estão sentindo na pele o espírito dos jogos olímpicos.

A abertura das Olimpíadas foi na sexta-feira, dia 23 de julho. “Reunimos todos para uma sensibilização”, explica Roberta Cristina de Andrade Nogueira, gerente da área da Saúde do SIAT e idealizadora do evento. “Falamos sobre a importância das regras, do respeito, da organização e da participação de todos”. A ideia foi aprovada de imediato e as equipes das Secretarias Municipais da Saúde e da Assistência e Desenvolvimento Social que atuam no equipamento se emocionaram a cada conquista. Ao todo, foram entregues 60 medalhas e a grande final foi o futebol.

Gabriel de Jesus Martins, de 24 anos, conquistou duas medalhas de prata, na prova da batata quente e na corrida do saco, e uma de ouro na corrida do ovo na colher, realizada na última quinta-feira, dia 29. Hoje, 30, encerrou com mais uma de prata no futebol. Difícil dizer quem está mais feliz, ele, pelas vitórias, ou Bruna Correa Santa Rita, de 34 anos, sua namorada, que fez parte da torcida com pompons e muita vibração.

Os dois começaram o relacionamento há um mês, quando se conheceram no SIAT. “Foi amor à primeira vista”, lembra Bruna, que amanhã também participa de prova no vôlei. Os dois elogiam a iniciativa. “É muito bom saber que pessoas se importam de verdade com a gente”, avalia ela. “Também foi bom aprender a perder”, completa Gabriel, que não conseguiu se destacar no dominó. “Sou muito competitivo.”

“Foi bonito de ver o protagonismo e a participação deles”, conta Marcelo Augusto de Medeiros Lourenço, terapeuta ocupacional. “Eles se prepararam para as atividades e passaram a dar uma importância maior ao autocuidado, às regras, ao respeito ao outro e às competições saudáveis.”

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