Notícia na íntegra
Prefeito participa de debate sobre futuro das metrópoles
O prefeito Fernando Haddad participou nesta quarta-feira (21) da sétima edição da série “Debates & Provocações”, promovida pela Fundação Armando Álvares Penteado (Faap) e a revista “Época” para discutir os caminhos para cidades mais eficientes e as mudanças necessárias em políticas de mobilidade, meio ambiente e mobilização. O debate foi transmitido ao vivo pela internet.
“Essa iniciativa é muito importante, porque está trazendo para o ambiente universitário, que obviamente tem mais fôlego para discutir temas complexos, um assunto que está na ordem do dia, que é a governança das metrópoles. Grandes metrópoles precisam de conhecimento. Precisamos produzir conhecimento para endereçar as soluções para os problemas que a gente vive”, afirmou Haddad.
O debate, mediado pelo jornalista Marcelo Moura, também contou com a participação do ex-secretário executivo do Ministério dos Transportes Frederico Bussinger e do professor de arquitetura da Faap Marcos Costa, que discutiram os conflitos que os cidadãos enfrentam para se deslocar nas grandes metrópoles.
“Esse tema que estamos tratando aqui é muito oportuno. Ele tem tudo a ver com o futuro da nossa cidade, com o futuro das nossas vidas, com o futuro da economia dessas cidades e com a qualidade de vida”, afirmou Frederico Bussinger.
A mobilidade foi a principal questão abordada durante a discussão, levando em consideração a importância do novo Plano Diretor Estratégico como parte da solução, ao facilitar o deslocamento.
“No nosso Plano Diretor nós estabelecemos que você só pode adensar onde tem oferta de transporte público, que é uma regra obvia, mas que só foi realmente escrita pelo Plano Diretor da Cidade de São Paulo no ano passado”, disse Haddad, que completou: “Adensar é bom, compactar a cidade é melhor. Os custos com a manutenção da cidade diminuem drasticamente, mas não é qualquer adensamento. É um adensamento compatível com a infraestrutura disponível e não [a] que vai ser feita 10, 20, 30 anos depois. É preciso combinar os investimentos em infraestrutura com a possibilidade de adensamento. As obras públicas e as obras privadas têm que fazer parte de um mesmo Plano Diretor”.
O uso da tecnologia também foi mencionado como uma maneira para diminuir os deslocamentos na cidade. “A tecnologia tem provocado mudanças na cidade, nas relações de trabalho, e outro fator que diminui muito a demanda do transporte, de logística, é a banda larga. Talvez um dos principais modais de transporte hoje em dia seja o sistema de cabeamento ótico capaz de levar conhecimento, informações e gerar trabalho em outras áreas”, disse o arquiteto Marcos Costa mencionando como exemplo empresas que permitem que seus funcionários trabalhem de casa. “A internet permite que as pessoas se comuniquem de uma forma muito mais direta e isso, de certo modo, tem alterado a própria ocupação do espaço”.
Para Haddad, ao se pensar em uma cidade para o futuro outras questões precisam ser consideradas. “As dimensões que precisam ser avaliadas para pensar as metrópoles do futuro são indissociáveis. O que vai acontecer com a economia, sobretudo no quesito desigualdade? O que vai acontecer com a questão ambiental, monitorar essas metrópoles sustentáveis e como vamos lidar com a questão tecnológica? Isso tudo tem que estar conformado em um conjunto de leis urbanísticas que desenham um futuro melhor para todos nós”, disse o prefeito, que defendeu o planejamento para o desenvolvimento da cidade.
Fotos
Crédito: Cesar Ogata/SECOM
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