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Quarta-feira, 18 de Junho de 2014 | Horário: 11:47
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Rede de Pontos de Cultura apoia iniciativas em todas as regiões da cidade

A Prefeitura de São Paulo lançou nesta quarta-feira (18) a rede de Pontos de Cultura, programa de reconhecimento e fomento de iniciativas comunitárias que irá oferecer apoio financeiro e capacitação a 85 entidades culturais. A criação da rede integra o Programa de Metas 2013-2016 (meta 30). Todas as regiões da cidade foram contempladas na construção da rede, e serão beneficiadas preferencialmente iniciativas na periferia ou que atendam a populações vulneráveis.



Para o secretário Juca Ferreira (Cultura), os pontos estimulam um processo de democratização da cultura. “São grupos culturais que prestam serviços às comunidades, muitas vezes são o único contato com um sentido mais amplo de cultura e nunca tinham sido reconhecidos pelo poder público. O primeiro grande significado dos pontos de cultura é o reconhecimento de práticas e processos culturais que são desenvolvidos nas comunidades”, afirmou Juca Ferreira durante o lançamento, realizado no Centro Cultural São Paulo (CCSP).



Em parceria com o Programa Cultura Viva do Ministério da Cultura (MinC), a rede irá apoiar práticas culturais pré-existentes de grupos e associações culturais, por meio de repasse direto de recursos públicos. Em São Paulo, em dois anos o programa investirá R$ 15,3 milhões, dos quais R$ 9,3 milhões da Prefeitura e R$ 6 milhões do MinC.



Cada Ponto de Cultura selecionado desenvolverá suas atividades pelo período de dois anos, entre 2014 e 2015, e receberá recursos no valor de R$ 160.000,00. Para Thiely Queen, do Coletivo hip-hop mulher, os recursos são uma oportunidade para os grupos contemplados ampliarem seus trabalhos. “Nós vamos ampliar nossa rede virtual e fortalecer nosso espaço em São Miguel Paulista”, planeja Thiely, cuja entidade oferece oficinas e formação para mulheres ligadas ao movimento hip hop.



Na seleção dos projetos, são priorizadas ações em regiões com pouca estrutura de equipamentos culturais públicos, alta densidade populacional  e altos índices de vulnerabilidade social. A quantidade de vagas foi distribuída proporcionalmente de acordo com população de cada macrorregião, sendo cinco na região central, 14 na zona norte, oito na zona oeste, 29 na zona leste e 29 na zona sul. Como a região norte não atingiu o número de projetos previsto previamente no edital, três vagas remanescentes foram destinadas às organizações de maior pontuação, independentemente da localização.



As entidades apoiadas promovem ações de música, artes visuais, artes plásticas, audiovisual, teatro, dança, moda, circo, música, literatura e até mesmo processos de cultura na sua dimensão antropológica, como modos de vida e consolidação de identidades. “Alguns trabalham com cultura tradicional, outros com cultura digital, teatro, bibliotecas comunitárias, música sinfônica e funk. Esta diversidade é a grande riqueza, de produzir uma ação política de construção de cidadania cultural”, explica o secretário Juca Ferreira. De acordo com o secretário, o objetivo é chegar a 2016 com uma rede de 300 pontos de cultura na cidade.



“Para o Ministério da Cultura esta rede que se constitui na em São Paulo é muito importante porque estamos na cidade que representa a maior diversidade cultural do país”, disse Henry Durante, representante do Ministério da Cultura.



O primeiro edital do programa, lançado no início deste ano, recebeu 236 inscrições. O resultado foi publicado no último dia 10 de junho. Participam da rede organizações sem fins lucrativos sediadas na cidade, com CNPJ aberto há pelo menos três anos, que desenvolvam atividades culturais de forma continuada.


 


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Crédito: Heloisa Ballarini/SECOM


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