Notícia na íntegra
Região metropolitana foi mais atingida pelas chuvas desta sexta
Atualizada às 19:40
As chuvas que atingiram a região metropolitana de São Paulo na noite desta quinta (10) e a madrugada desta sexta (11) pouparam a capital paulista de maiores consequências. A região de Perus, na zona norte da cidade, limítrofe com os municípios de Francisco Morato, Franco da Rocha, Caieiras e Mairiporã, que foram bastante atingidos, apresentou um rápido extravasamento do córrego Perus. A Defesa Civil Municipal atuou imediatamente com a Subprefeitura e atendeu 20 residências invadidas pelas águas, além de interditar outras cinco moradias.
O prefeito Fernando Haddad e a vice-prefeita Nádia Campeão, desde a madrugada, coordenaram diretamente a ação das subprefeituras. Desde 2005, os rios Tietê e Pinheiros não registravam extravasamento, o que ocorreu na altura das pontes Presidente Dutra, Limão, Barragem Móvel e Cidade Universitária.
O canal do rio Pinheiros transbordou na altura do Cebolão e da Ponte dos Remédios, o que provocou alagamento no Ceagesp. As equipes da Subprefeitura da Lapa realizaram a limpeza da área e a região foi liberada por volta das 10h25 da manhã de hoje. O trânsito pesado de caminhões naquela região, além da suspensão de linhas da CPTM, provocou sérios problemas de trânsito na cidade, que chegou a registrar 177 quilômetros de morosidade.
Na zona leste da cidade, onde o Governo do Estado se comprometeu a construir um polder (ou piscinão) para minimizar os efeitos das chuvas, os sete córregos da região transbordaram. A área mais atingida foi o Jardim Helena, onde 80 famílias foram afetadas e estão sendo assistidas pela Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social (SMADS) e pela Defesa Civil.
Prefeitura e Governo do Estado assinaram um convênio, segundo o qual o DAEE (órgão estadual) se comprometeu a construir o polder na região da Vila Itaim, como compensação pela construção das pistas expressas da Marginal Tietê. A Prefeitura espera a licitação da obra estadual para realizar a retirada das famílias da região. Enquanto isso, SMADS e a Subprefeitura São Miguel realizam atendimentos constantes desde o último dia 24. Apenas nesta quinta-feira, foram distribuídos mais de mil colchões, cobertores, cestas básicas e kits de higiene e limpeza.
Clique aqui para ler a íntegra do convênio assinado entre Prefeitura e o Estado.
Em Sapopemba, as chuvas desta sexta agravaram os danos provocados pelo rompimento de uma galeria no último dia 24, na rua David Melo Lopes. Três casas foram completamente interditadas e o Centro de Educação Infantil (CEI) Célia Peres Sunhiga, do outro lado da rua, teve o muro, o recuo e o playground interditados.
Na zona sul, em M’Boi Mirim, ocorreu, na madrugada desta sexta, um deslizamento na rua Achaira, Chácara Três Marias, que atingiu uma residência. Quatro pessoas ficaram levemente feridas e foram hospitalizadas. A Defesa Civil foi acionada e interditou três casas nessa via e outra na rua Pandalho.
Em Campo Limpo, foi registrado o desabamento de um muro na rua Acomayo, atingiu uma residência. A Defesa Civil irá vistoriar o local para avaliar a necessidade de interdições.
Na zona norte, ocorreu a queda de um muro de um conjunto da CDHU na avenida General Penha Brasil, na Freguesia do Ó, sem vítimas. A Defesa Civil interditou parcialmente o local.
A cidade de São Paulo já recebeu, desde o dia 1º de março, 89% da média prevista para o mês todo, que é de 175,8 mm de água. O acumulado de março é de 156 mm, segundo o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE).
Segundo o CGE, o índice pluviométrico médio da cidade, nesta quinta-feira (10), foi de 52,5 mm. Em Perus, na zona norte, ao longo do dia choveu 107 mm. Da 0h até as 7h desta sexta (11), a cidade acumula 15,8 mm, em média, de chuvas. Somente nos últimos dois dias, choveu o equivalente a 40% do esperado para o mês de acordo com a média histórica do CGE.
Foram registradas 9 quedas de árvores durante a madrugada nas subprefeituras Vila Mariana, Pinheiros, Penha, Campo Limpo e Jaçanã/Tremembé. Todas as subprefeituras foram mobilizadas para atuar nas áreas. Às 14h25, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), 0,365% dos semáforos da cidade estão em manutenção e 0,190% estão com falta de energia. Os problemas totalizam menos de 1% dos cruzamentos semaforizados na cidade.
Operação Chuvas de Verão
Desde 2013, a Prefeitura atua, no período chuvoso, com a Operação Chuvas de Verão, que organiza as informações e as ações da administração municipal para minimizar os impactos das chuvas na cidade entre novembro e abril.
A Operação reúne equipes da Secretaria Municipal de Coordenação das Subprefeituras, do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS), da Defesa Civil e da Companhia de Engenharia de Tráfego, com apoio de outros órgãos municipais, que trabalham de forma integrada para monitorar extravasamento de córregos, alagamentos e atender outras ocorrências relacionadas às chuvas.
O objetivo é minimizar os impactos com ações de prevenção e dar mais agilidade e eficiência nos atendimentos à população.
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