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Quinta-feira, 2 de Agosto de 2018 | Horário: 10:10
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Rio Pinheiros recebe ação de controle do mosquito Cúlex

Equipes da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVD)/Covisa aplicarão larvicidas no rio a partir da Usina Elevatória de Traição
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O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, e o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido, participaram nesta quinta-feira (2) de uma força-tarefa em ações de controle das formas imaturas do Cúlex quinquefasciatus (pernilongo) nas margens do Rio Pinheiros.

"Por conta da estiagem, nós tivemos quarenta dias de grande seca aqui na cidade pela falta de chuva, a quantidade de reclamações por conta do mosquito aumentou. Por isso nós estamos mantendo essa aplicação de larvicida também no inverno para reduzirmos a quantidade de mosquitos na cidade", afirmou o prefeito.

Equipes da Divisão de Vigilância de Zoonoses (DVZ)/Covisa aplicaram larvicidas no rio Pinheiros a partir da Usina Elevatória de Traição. Além disso, a cada 15 dias são feitas ações de monitoramento por meio da coleta de formas imaturas (larvas) e de mosquitos adultos por aspiração nos 67 pontos de monitoramento no canal do Rio Pinheiros, composto de canal inferior Margem Leste (17 pontos) e Oeste (13 pontos), canal superior Margem Leste (16 pontos) e Oeste (21 pontos), além do canal Guarapiranga.

Um barco no leito do rio e uma caminhonete nas margens foram utilizados para a aplicação do larvicida. Também foi iniciada uma nebulização na margem do rio para controle dos mosquitos adultos.

Além da força-tarefa desta quinta-feira, são feitas ações quinzenais para o combate do Cúlex, que consistem na remoção de vegetação aquática, roçagem de vegetação marginal de talude e a retirada de lixo, executadas pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia (EMAE) e parceiros, como a Secretaria do Estado e do Meio Ambiente, por meio do Projeto Pomar, e da AES Eletropaulo, concessionária de energia do município de São Paulo.

De janeiro a julho de 2018, foram realizadas 14 ações de monitoramento e de aplicação de larvicidas biológicos Bacillus esphaericus, um granulado de ação seletiva e específica em formas imaturas de mosquitos Cúlex quinquefasciatus, com um total aplicado de 13.882 kg de larvicida, média de 20 kg por hectare.

Quando há aumento da população de mosquitos adultos, são realizadas aplicações espacial de inseticidas com uso de equipamentos de ultra baixo volume (UBV) nas ruas e bairros dos 96 distritos administrativos. Em 2018, com apoio técnico da DVZ, foram realizadas medidas de controle de mosquitos nos territórios sob jurisdição das seguintes UVIS: Santo Amaro/Cidade Ademar, Capela do Socorro, Ermelino Matarazzo, Penha, Ipiranga e Lapa/Pinheiros.

 Para o sucesso no combate ao mosquito e na prevenção de doenças, é de fundamental importância que a população colabore e não jogue lixo nos córregos. "Eu queria também pedir a ajuda da população. Estamos fazendo a parte que é da Prefeitura relacionada ao controle do mosquito, mas é muito importante que as pessoas colaborem não descartando o lixo na rua inadequadamente. Esse material suja as ruas, suja os córregos e acaba nos rios. Enquanto o Cúlex se desenvolve na água suja, o Aedes Aegypti procria na água limpa. Por isso é importante verificar pontos de focos dentro de casas, condomínios, do seu local de trabalho, para ajudar a Prefeitura a controlar os casos de dengue, zika e chikungunya", disse Covas.

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