Prefeitura de São Paulo

O prefeito Fernando Haddad participou na noite desta terça (13) da abertura do 12º Congresso Nacional da Central Única dos Trabalhadores (CONCUT), no auditório Celso Furtado, no Complexo do Anhembi. Com o tema "Educação, Trabalho e Democracia", o evento reunirá, até a próxima sexta-feira (16), cerca de 3.200 participantes dos 26 Estados e do Distrito Federal, que debaterão os caminhos e soluções para os trabalhadores brasileiros pelos próximos anos.

“Gostaria de agradecer a direção da CUT por ter escolhido São Paulo para realizar seu congresso. Aqui nasceu a CUT e muitos movimentos sociais que ajudaram a construir a democracia no Brasil. São Paulo é berço de muitos desses movimentos e por isso, é um orgulho recebe-los”, afirmou Haddad.

Além do prefeito, também participaram da abertura a presidenta Dilma Rousseff e os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, e José Mujica, do Uruguai. No congresso deste ano, a CUT elegerá, pela primeira vez, a direção executiva da central com paridade de gênero. Os cargos serão ocupados por 22 homens e 22 mulheres. 

“Vocês tomaram uma posição de vanguarda ao oficializar a paridade de gênero, entre homens e mulheres. Isso é uma vitória das trabalhadoras e aponta um caminho para que todos nós tenhamos clareza da importância da presença das mulheres nas lutas de nosso país”, disse a presidenta Dilma.

Somados aos debates e palestras, os participantes podem ainda visitar mais de 30 estandes, que oferecem revistas, camisetas, livros e artesanato ligados ao universo sindical. Toda a programação do congresso está disponível no site da CUT. Maior central sindical do Brasil e a quinta do mundo, a CUT conta com 3.806 entidades filiadas, 7.847.077 trabalhadoras e trabalhadores associados e 23.981.044 trabalhadoras e trabalhadores na sua base. A CUT foi fundada em agosto de 1983. 

Para José Mujica, é importante reconhecer as lutas dos movimentos sociais e de trabalhadores para a o fortalecimento da democracia. “A liberdade é fruto da dor dos lutadores sociais que vieram antes de nós”, afirmou o ex-presidente do Uruguai.


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Crédito: Leon Rodrigues/Secom

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