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Segunda-feira, 23 de Março de 2020 | Horário: 13:27
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Síndrome de Down: uma vida cheia de possibilidades

Afeto, cuidado, apoio e incentivo são fundamentais na rotina das pessoas que a possuem

O Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, que neste ano caiu em um sábado, é data de conscientização, assim como todos os dias do ano, sobre do que se trata essa condição humana geneticamente determinada, porém capaz de ser transformada em possibilidades para quem recebe afeto, cuidados, apoio e incentivo.

Pessoas com síndrome de Down têm características físicas como a face um pouco mais plana, olhos semelhantes aos de orientais e mãos pequenas. Os bebês geralmente costumam ter massa muscular mais leve, o que a medicina denomina como hipotonia.

De acordo com a área de Saúde da Pessoa com Deficiência e a de Doenças Raras, da Prefeitura, o fator que determina a síndrome de Down é ainda desconhecido. Mas sabe-se que raramente pode haver hereditariedade. Mulheres com idade materna elevada podem ter mais chances de desenvolver uma gravidez com risco para essa condição ao feto. Por esse motivo, todo cuidado e prevenção é importante para identificar as possíveis chances em uma eventual gravidez.

A família da pessoa com síndrome de Down deve ser orientada sobre a importância dos exames de saúde necessários em cada idade, desde o nascimento. Quando identificada a condição por meio dos sinais clínicos e confirmado o diagnóstico com uma análise genética, o bebê pode ser encaminhado pela UBS para o serviço de referência, conforme sua necessidade.

O avanço na expectativa de vida das pessoas com síndrome de Down se reflete na inclusão. Hoje muitos deles exercem seu protagonismo na sociedade. É o caso da Fernanda Jimenez Rodrigues, de 43 anos, que vai completar um ano de trabalho em uma empresa, onde cuida dos pedidos de materiais. Nas horas vagas, ela faz teatro. Recentemente esteva em cartaz com a peça Dom Quixote de la Mancha, com o grupo Adid (Associação para o Desenvolvimento Integral do Down). “Faço teatro desde 1996, É bom e faz parte da nossa vida real, não é só uma imaginação”, diz.

Gabriel Facchini, 22 anos, é formado em Fotografia e trabalha na Prefeitura de São Paulo, onde acompanha eventos e produz conteúdo. De acordo com ele, o trabalho o ajuda a aprender coisas novas todos os dias. “Estou muito feliz. Fui bem-acolhido  pela equipe e criei um grande círculo de amizades”, afirma.

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