Notícia na íntegra
Viaduto Santo Amaro foi reaberto parcialmente para ônibus
*atualizada às 12h45 (03/03/2016)
Interditado desde o dia 13 de fevereiro, após a colisão entre caminhões que transportavam açúcar e combustível, o Viaduto Santo Amaro, na zona sul, foi parcialmente liberado, de forma monitorada, para o tráfego exclusivo de ônibus em ambos os sentidos, a partir das 5h desta quinta-feira (25). A decisão foi tomada após a conclusão de dois laudos técnicos que avaliaram a situação do complexo viário e atestaram que a parte estrutural não foi comprometida e que o viaduto não precisará ser demolido como as primeiras avaliações indicavam.
Seguindo orientações técnicas, foram liberadas duas pistas do tabuleiro bairro-centro do Viaduto Santo Amaro, e o comportamento da estrutura será monitorado por técnicos da Prefeitura. No local, circulam mais de 25 linhas de ônibus que, nos últimos dias, passavam por operação especial. “Duas pistas dessa estrutura que era usada para o sentido bairro-centro farão o binário dos ônibus. Eles vão circular só nessa estrutura, e a outra fica aguardando o monitoramento. Já está sendo feita a sinalização para os ônibus utilizarem. Tirando-os da parte de baixo, já alivia bastante o trânsito na região”, afirmou o prefeito Fernando Haddad.
“Para a liberação nesta madrugada, será feito um jateamento da parte inferior do viaduto, para que os materiais que porventura estejam soltos não caiam sobre os veículos que passam na Bandeirantes, já que, obviamente, vai ter uma vibração maior do viaduto. Vamos instalar uma tela de proteção para evitar que algum acidente possa ocorrer”, disse o secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Roberto Garibe na tarde desta quarta-feira (24).
Sem a necessidade de demolição e reconstrução do viaduto, o município poupará cerca de R$ 40 milhões, valor que seria gasto com uma nova estrutura. “Estamos saindo de uma situação em que a demolição era provável. Com isso, estamos economizando alguma coisa em torno de R$ 40 milhões, que é o que seria gasto para refazer o viaduto se ele fosse implodido. E uma obra que levaria, pelo menos, seis meses já vai estar sendo 33% liberada hoje à noite. São seis pistas, e estamos liberando duas”, afirmou Haddad.
Nos últimos dez dias, o Viaduto Santo Amaro passou por uma série de testes, que incluem desde exames laboratoriais com os materiais do viaduto e também avaliação do comportamento do viário com pesos sobre a estrutura. Os laudos, realizados pelas empresas Falcão Bauer e Concremat, foram posteriormente avaliados pelo professor Doutor Pedro Afonso de Oliveira Almeida, que é engenheiro civil, mestre em Engenharia de Estruturas, doutor em Engenharia pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-doutor em Engenharia na Espanha.
“Os primeiros estudos foram de materiais, estudamos a resistência do concreto e do aço. Como eles se mostraram íntegros, passamos a fazer os testes de carga, tanto estática quanto dinâmica. Ou seja, fizemos uma sequência de laudos para ter certeza do que estamos trazendo a público”, disse o secretário Garibe.
Recuperação do viaduto
Nos próximos 15 dias, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) irá estudar como o viaduto irá reagir e, a partir daí, será escolhida a forma de recuperação. São três cenários possíveis para recuperação total da estrutura e liberação total do Viaduto Santo Amaro.
“Estamos estudando uma possibilidade de recuperação, vamos dizer, por cima do viaduto, uma possibilidade de recuperação inferior ao viaduto ou outra que é estabelecer um novo apoio do Viaduto. Isso vai depender de como a estrutura vai se comportar nos próximos dias”, afirmou Garibe.
Ainda não há prazo para início ou conclusão das obras ou valor de recursos para a recuperação. Em princípio, o valor será custeado pela Prefeitura, mas a Procuradoria Geral do Município (PGM), após a apuração sobre quem foi o responsável pela colisão, irá acionar judicialmente o culpado para o ressarcimento aos cofres municipais.
“Vamos entrar com uma ação de ressarcimento em relação aos responsáveis pelo acidente, que é um outro procedimento de natureza técnica para determinar quem provocou o acidente, se os dois caminhões ou um só. Obviamente que há mais chances de ressarcimento, porque os custos envolvidos serão muito inferiores a uma reconstrução”, disse o prefeito.
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Crédito: Fernando Pereira/SECOM
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