Prefeitura de São Paulo

Com participação do prefeito Ricardo Nunes, um Carnaval como era feito antigamente, com bandinha, corso, concurso de fantasias e marchinhas, percorreu as ruas do Ipiranga, na Zona Sul, levando uma mensagem de inclusão e diversidade, reunindo pessoas com deficiência para curtir a folia, neste sábado (22). Diante do Bloco do Fico, nome inspirado no “Dia do Fico”, momento histórico em que Dom Pedro I se negou a voltar à Europa, o prefeito reforçou a importância de realizar uma festa para todos, com organização e segurança. 

“A gente precisa ter um Carnaval inclusivo, para todos. Este é o Carnaval da diversidade, do respeito. Eu sempre começo no Bloco do Fico, porque é um bloco que tem um repertório exclusivo para as pessoas com deficiência”, elogiou o prefeito.

O bloco tem um público fiel e engajado. Entre eles, estavam a cuidadora de idosos Jaciene Silva de Jesus, 56 anos, com o filho Alexandre Olivio dos Santos, 37 anos, que frequentam o bloco há 8 anos. Alexandre tem paralisia cerebral e é cadeirante, o que torna sua participação no carnaval sempre muito especial para eles. Para ela a existência de blocos inclusivos para a população com deficiência é bastante importante para o filho ver que tem outro lugar para ele ficar que não apenas dentro de casa. “Essa socialização é importante para ele se sentir útil, incluído, se sentir como pessoa.”, destaca a mãe.

Os dois participam da festa graças ao Atende+, transporte gratuito da SPTrans, que presta serviço porta a porta, destinado às pessoas com autismo, surdocegueira ou deficiência física severa da Prefeitura de São Paulo. “O serviço do Atende+ é essencial. Se não fosse o trabalho deles, nós não teríamos como sair com os nossos filhos. A grande maioria das mães depende totalmente do Atende+, tanto para levar na terapia como para essa parte de socialização, porque se não fosse o serviço, muitos dos nossos filhos não conseguiriam chegar aqui”, afirma a Jaciene.

Mãe de Sophia, 9 anos, musa do bloco, a dona de casa Manuela Francisca da Silva, 35 anos, falou sobre a importância de participar da festa em um bloco inclusivo. “É a nossa primeira vez aqui, mas nós já conhecíamos pelas redes sociais. É um bloco que realmente inclui as pessoas com deficiência e nos sentimos uma família aqui.”  

Veja aqui mais informações sobre o primeiro dia do pré-carnaval.
 

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