Notícia na íntegra
Prefeitura de São Paulo institui Orçamento Climático de R$ 28,8 bilhões e consolida liderança ambiental na América Latina
A Prefeitura de São Paulo deu mais um passo histórico em sua política ambiental. Durante a abertura do Summit Agenda SP+Verde, o prefeito Ricardo Nunes assinou o decreto que cria o Comitê Gestor Intersetorial do Orçamento Climático (CGI-Clima) — instrumento que garante governança, integração e monitoramento das ações de sustentabilidade da cidade. Para 2026, o orçamento previsto é de R$ 28,8 bilhões, dentro de um total de R$ 122 bilhões planejados até 2029 para ações de mitigação e adaptação climática.
A ação faz parte da programação especial da Prefeitura voltada à sustentabilidade e à preparação para a COP30, Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, encontro global anual para discutir e negociar ações contra as mudanças climáticas que será realizada neste mês, em Belém (PA). A Prefeitura realiza ao longo desta semana uma programação especial que destaca o papel da capital paulista nas discussões globais sobre meio ambiente, inovação e sustentabilidade. Veja aqui a agenda completa.
O Orçamento Climático integra o Programa de Metas 2025–2028, está contemplado no Plano Plurianual 2026–2029, na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026 e reflete a prioridade da gestão em preparar a capital para os desafios ambientais das próximas décadas. A iniciativa é apoiada pela Rede C40 Cities, Fundação Bloomberg e Universidade Johns Hopkins, que acompanham o desenvolvimento de um protótipo de monitoramento de emissões e impacto das políticas públicas.
“Não dá para falar em preservar o meio ambiente sem falar de recursos”, disse o prefeito Ricardo Nunes, após assinar o decreto e enumerar algumas das ações da Prefeitura já aplicadas no orçamento climático. “Para transformar a frota a diesel em frota elétrica, levantamos R$ 6,5 bilhões. E estamos investindo R$ 14 bilhões na construção de quatro Ecoparques e quatro Unidades de Recuperação Energética (UREs), que vão gerar 250 mil megawatts cada, o suficiente para abastecer 75% da energia pública da cidade”, afirmou.
O Summit é promovido em conjunto pelo Governo de São Paulo, Prefeitura de São Paulo e Universidade de São Paulo (USP) e integra o calendário de atividades pré-COP 30, reunindo autoridades, especialistas e representantes de diversos setores em torno de soluções para o enfrentamento das mudanças climáticas.
O evento é realizado no Parque Villa-Lobos, na Zona Oeste da capital, espaço simbólico de transformação ambiental, que já foi um grande depósito de lixo e hoje é um dos parques mais visitados da cidade. O encontro pretende impulsionar o diálogo e a cooperação entre poder público, iniciativa privada, academia e sociedade civil, com o propósito de consolidar uma agenda verde e inclusiva para o futuro de São Paulo e do Brasil.
A Prefeitura de São Paulo tem papel ativo em diferentes painéis e mesas temáticas, com a participação de secretarias e órgãos municipais em debates sobre resiliência urbana, gestão hídrica, saúde, urbanismo e saneamento, temas centrais da política climática paulistana. Veja aqui a programação completa.
Cidade reconhecida internacionalmente
Nos últimos anos, São Paulo consolidou-se como referência global em sustentabilidade urbana. A ONU reconheceu a capital como “Cidade Modelo de Desenvolvimento Sustentável” e “Cidade Árvore do Mundo”, em razão do conjunto de políticas de arborização, mobilidade limpa e recuperação de áreas verdes.
Entre 2024 e 2025 foram investidos R$ 40 bilhões em ações voltadas ao meio ambiente e qualidade de vida, incluindo a entrega de 12 novos parques — o que eleva o total da cidade a 120 grandes áreas públicas de lazer e contato com a natureza.
A Prefeitura também declarou 32 áreas verdes privadas como de utilidade pública, garantindo que 26% do território municipal permaneça sob proteção ambiental permanente, o equivalente à área total da cidade de Paris.
“Hoje, 15% do território de São Paulo é formado por mata pública. Com as novas desapropriações, vamos chegar a 26%. Isso significa garantir para as futuras gerações uma cidade mais equilibrada e saudável”, destacou Nunes.
Mobilidade sustentável e energia limpa
São Paulo tem a maior frota de ônibus sustentáveis do Brasil, com mais de 1.000 veículos elétricos já em circulação e 50 mil carros elétricos registrados.
“Cada ônibus elétrico substitui um veículo que consumiria 35 mil litros de diesel por ano. Mil ônibus representam 35 milhões de litros de diesel a menos — e o mesmo que 6.400 árvores atuando por veículo na purificação do ar. Esse é o tamanho do avanço ambiental que estamos entregando à cidade”, disse o prefeito.
Na gestão de resíduos, o biometano vem substituindo progressivamente o diesel. “Temos 600 caminhões que fazem a coleta de lixo na cidade. Desses, 200 já são movidos a biometano, e até 2027, 100% da frota será sustentável”, afirmou.
Planejamento para o futuro
As metas da Prefeitura incluem a criação de 50 bosques urbanos, 1.000 jardins de chuva e o plantio de 120 mil novas árvores até o fim deste ano. A cidade também conta com 730 km de ciclovias e ciclofaixas integradas, além do Aquático SP, primeiro transporte hidroviário da capital, que resgata a vocação das águas que moldaram São Paulo.
Programas estruturantes, como o Mananciais, seguem transformando áreas vulneráveis. Já são 40 mil famílias beneficiadas com moradia digna e requalificação urbana nas represas Billings e Guarapiranga, fontes vitais para o abastecimento da Região Metropolitana.
Em saneamento, São Paulo figura entre as 15 melhores cidades do Brasil, com avanços na despoluição dos rios Pinheiros e Tietê.
O Plano de Ação Climática (PlanClima SP) — já integrado ao Orçamento Climático — define os próximos passos da transição ecológica, com metas até 2050 para neutralização de emissões e resiliência urbana.
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