Prefeitura de São Paulo

O prefeito Ricardo Nunes entregou, na manhã deste sábado (20), 147 apartamentos do Conjunto Habitacional Nossa Senhora de Fátima, na região da Penha, Zona Leste da capital. O empreendimento, que recebeu investimento de R$ 29,4 milhões da Prefeitura, foi viabilizado pelo Programa Pode Entrar, a maior iniciativa habitacional da história da cidade, na modalidade Entidades.

“É uma alegria estar com vocês na conquista da casa própria. São prédios bonitos, com varanda, elevador e toda a infraestrutura. É um sonho realmente muito importante que vocês estão realizando. E outras famílias, em breve, poderão ter a mesma sensação. Hoje, na cidade de São Paulo, há 43 mil unidades habitacionais em construção. Não estou dizendo que vão começar agora, mas que já estão em execução neste sábado”, destacou o prefeito.

O Residencial Nossa Senhora de Fátima reúne 147 apartamentos em três torres.  Um condomínio completo, com salões de festa, playground, quadra esportiva, elevadores, guarita, garagem com vagas inclusivas, além de áreas verdes, paisagismo, medição individual de água, gás e energia, e reservatório para reuso da água. Os prédios são equipados com dois elevadores, têm sete apartamentos no térreo e mais nove pavimentos, com oito unidades cada, que variam de 42 a 49 metros quadrados, todos com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. 

“É um dia muito importante para cada um que trabalha na habitação de uma administração responsável, que aportou recursos, acreditou nas entidades e hoje realiza 147 sonhos de uma política pública assertiva, verdadeira e que transforma vidas”, ressaltou o diretor-presidente da Cohab, Diogo Soares.

O secretário de Habitação, Sidney Cruz, falou da importância da materialização da luta dessas famílias quando recebem as chaves da moradia.  “Eu acredito que tá passando um filme na cabeça de vocês, com uma trajetória marcada por luta, renúncia e resiliência. Sempre falo que o lar é o alicerce para novas conquistas. Quando você tem a paz da casa própria, você consegue pensar em buscar outros sonhos”.

Novos moradores comemoram

A técnica de enfermagem Elessandra Tatiana Carrinho, 45 anos, vai morar no condomínio com o marido, o aposentado Alaílson Pereira de Andrade, 67 anos. “Esse programa da Prefeitura é maravilhoso. Agora eu vou ter a minha casa e fazer tudo do jeito que sempre sonhei. A gente vive em um Brasil com muitas pessoas de baixa renda, então é difícil você conseguir um financiamento, porque os juros são altos e a renda da gente é baixa. E esse programa veio para facilitar, porque você paga um valor compatível com sua realidade e consegue, inclusive, realizar outros sonhos. Eu vou poder concluir minha graduação de Enfermagem”, explicou Elessandra, que morava há anos de aluguel.

A dona de casa Ana Lúcia Pereira do Nascimento Silva, 36 anos, e o motorista Rodrigo Bento da Silva, 45 anos, e a jovem Emily Nascimento Silva, 12 anos, não veem a hora de entrar no apartamento novo. “Foi uma luta de 13 anos, moramos na casa do meu sogro, mas o Programa Pode Entrar é uma grande conquista para a cidade. Estamos muito felizes!, com o Programa Pode Entrar e estamos muito felizes”, contou Ana Lúcia 

Emocionada, a aposentada Francisca Maria dos Santos, 70 anos, conta que pagou aluguel por mais de 20 anos e agora terá uma moradia digna para viver com a filha Priscila e os dois netos, Gustavo e Sabrina. “Meu coração está quase saindo do peito, estou feliz demais, estou maravilhada com tudo”.

Sobre o programa

O maior projeto habitacional já lançado no município conta com recursos exclusivos da Prefeitura de São Paulo e inclui ferramentas importantes para aumentar a produção de moradias e reduzir o déficit habitacional na cidade. 

O programa se subdivide nas modalidades Aquisição, Entidades, Empresas, Melhorias, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e Carta de Crédito. No Pode Entrar Entidades, o município arca com os investimentos, enquanto a entidade ou empresa — nesse caso, a Associação Beneficente Construir — se responsabiliza pelo licenciamento e execução do projeto.

Essa modalidade foi criada para atender a uma demanda surgida em 2015. Na época, um chamamento foi realizado pela COHAB-SP para produção habitacional em áreas públicas, com recursos do Governo Federal, por meio do Programa Minha Casa Minha Vida, que acabou suspenso por falta de recursos. Ao aderir ao Pode Entrar Empresas/Entidades, as associações obtêm recursos para financiar os projetos que estavam parados e que receberiam aportes do Governo Federal.

Desde 2021 foram entregues 13 mil unidades, destas 2 mil somente neste ano. Outras 43 mil novas moradias estão em construção.

Mídias

• Discurso do prefeito e atendimento à imprensa
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