Notícia na íntegra
Prefeitura reforça ações ambientais e faz plantio de espécies nativas no Bosque Pintassilgo, na Bela Vista

Em mais uma ação para consolidar o compromisso de expandir a cobertura vegetal da capital e torná-la mais resiliente às mudanças climáticas, a Prefeitura executa um pacote de medidas dentro do projeto São Paulo + Verde, que incluem a arborização e a implantação do Bosques Urbanos, programa criado por meio de decreto em fevereiro deste ano. Para marcar essas iniciativas voltadas ao meio ambiente, o prefeito Ricardo Nunes fez neste sábado (23) o plantio, ao lado da população, de aproximadamente 450 mudas nativas da Mata Atlântica no “Bosque Pintassilgo”, na Bela Vista, região Central, marcando o início de um mutirão verde em novos espaços da cidade. A iniciativa acontecerá todos sábados até a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 30), que será realizada em novembro, em Belém (PA).
"Vamos fazer 50 bosques como esse, principalmente nas áreas mapeadas com nível de temperatura alto e com pouco verde. Aqui tinha 38 árvores e agora plantamos quase 500”, disse o prefeito Ricardo Nunes, destacando os trabalhos da gestão voltados para o meio ambiente e ressaltando a importância da cooperação da sociedade. “Tem algo fundamental nesse processo, que é a participação de alunos das escolas, da associação de bairro e da comunidade, porque além do plantio depois tem o cuidar. Essa área vai ter um cercamento para que possa ser como uma mini floresta, com todo um ecossistema para deixar a região mais bonita ainda, diminuir a temperatura e fazer uma cidade mais responsável com o meio ambiente", completou.
Somente no mês de agosto, a administração municipal plantou mais de 2 mil mudas em sete bosques que estão sendo executados no momento, em diferentes regiões da cidade. Atualmente, há dez espaços deste tipo em São Paulo e a meta do programa é chegar a 50 até 2028. Saiba mais em https://prefeitura.sp.gov.br/web/subprefeituras/w/bosques-urbanos.
Com essas novas mudas, a cidade chega a 64 mil plantadas neste ano, sendo 62 mil somente entre janeiro e julho de 2025. A previsão é de que sejam plantadas mais 120 mil até o final deste ano. De 2021 até julho de 2025, São Paulo contabiliza o plantio de aproximadamente 337,7 mil árvores.
"O projeto São Paulo + Verde é muito importante e uma diretriz do prefeito Ricardo Nunes para aumentarmos a arborização urbana na cidade. Apesar da cidade ter mais de 54% de cobertura vegetal, vamos aumentar cada vez mais essa cobertura, olhando para essas áreas com menos arborização", disse o secretário das Subprefeituras, Fabricio Cobra, que também destacou a importância dos Bosques Urbanos. “O projeto cria um mini ecossistema, uma mini floresta que se torna um pulmão dentro de uma área árida, com muita circulação de carros, melhorando a condição do ar, diminuindo a temperatura e aumentando a permeabilidade do solo", afirmou.
Essas iniciativas fazem parte de um conjunto de medidas envolvendo diversas secretarias que a atual administração está implementando para servir de exemplo durante a COP 30.
"Aqui nós temos Secretaria das Subprefeituras, Secretaria Executiva de Mudanças Climáticas, Limpeza Urbana, junto com as escolas e a sociedade civil, então estamos unindo a cidade nessa mensagem bacana que São Paulo quer passar com relação ao plantio e ao meio ambiente, principalmente no ano de COP”, disse o secretário do Verde e Meio Ambiente, Rodrigo Ashiuchi.
Novo bosque da região central
A área escolhida para receber o novo bosque urbano da capital, na área entre a Rua João Passalaqua e o Viaduto Júlio de Mesquita Filho, tinha histórico de descarte irregular de lixo e baixa arborização. O local receberá espécies como araticum, pau-ferro, paineira, ipê-tabaco, açoita-cavalo, jatobá, quaresmeira, mulungu, ipê-branco, guapuruvu, gabiroba, saguaragi, sangra-d'água, embaúba, falso-barbatimão, algodoeiro, pau-formiga, guanandi, gariroba (Syagrus), jerivá, ingá-feijão, suinã, urundeúva e ingá, dentre outras, totalizando 493 mudas provenientes de dois viveiros municipais: Manequinho Lopes e Harry Blossfeld.
O nome Pintassilgo não foi escolhido por acaso: trata-se de uma ave comum em São Paulo, que se alimenta de sementes e pequenos frutos secos. Cada bosque funciona como um berçário natural para o desenvolvimento de aves, e por isso recebem nomes que homenageiam espécies de pássaros.
Pulmões verdes
Os bosques contribuem para o resfriamento da cidade — a temperatura em seu interior pode ser até 6 graus menor em comparação a áreas sem vegetação. Também funcionam como “pulmões verdes”, ajudando a reduzir a poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio.
"São Paulo se tornando mais verde vai significar mais qualidade de vida e longevidade para as pessoas”, argumenta o secretário executivo de Mudanças Climáticas, Renato Nalini. “As árvores prestam serviços incalculáveis ao ecossistema, com o aumento da umidade, que equilibra o regime das chuvas, a diminuição das temperaturas e a criação de um abrigo para a fauna silvestre", afirmou.
Além disso, a área promove corredores de biodiversidade em meio à urbanização de São Paulo. O programa envolve as secretarias das Subprefeituras, do Verde e do Meio Ambiente e de Mudanças Climáticas.
Veja os bosques sendo executados atualmente:
Bosque Irê-Irê – Ponte da Vila Guilherme
Bosque Anú - Ponte Pres. Jânio Quadros
Bosque Saíra - Ponte Vila Guilherme
Bosque Pardal - Dr. Itapura de Miranda
Bosque Pintassilgo - R. João Passalacqua, 66
Bosque Macuco - Ponte Pres. Jânio Quadros
Bosque Jaçanã - Dr. Antonino dos Santos Rocha (Próxima à Av. Dr. Arnaldo)
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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