Notícia na íntegra
Quatro novas bacias hidrográficas passam a integrar os Cadernos de Drenagem da cidade de São Paulo

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB) publicou nesta terça-feira (12) quatro novos Cadernos de Drenagem relativos às bacias hidrográficas da cidade. Foram contempladas as bacias do Ribeirão Vermelho (Zona Norte), e dos córregos Judas, Maria Joaquina, Poli, Guavirituba, Itupu, São José e Tanquinho (Zona Sul). A ação faz parte do Programa de Metas 2025-2028 da Prefeitura de São Paulo, e vai ao encontro dos esforços da gestão municipal em tornar a cidade mais preparada e resiliente para o enfrentamento das mudanças climáticas. Os novos cadernos estão disponíveis para download clicando aqui.
Para o desenvolvimento dos estudos, a SIURB conta com a parceria da Fundação Centro Tecnológico de Hidráulica da USP (FCTH). Os Cadernos de Drenagem são documentos técnicos que reúnem diretrizes, parâmetros de projeto e boas práticas para obras de drenagem aplicadas aos grandes centros urbanos como São Paulo. Os materiais são elaborados a partir de critérios técnicos e da realidade de cada uma das bacias. Dessa maneira, o poder público tem um levantamento detalhado da situação dos cursos d’água que cortam a cidade, além de uma cartela de projetos e ações para combater os pontos críticos de inundação e de risco hidrológico.
Além de trazer elementos que aprimoram a capacidade do sistema de drenagem da cidade, os cadernos promoverem maior eficiência e sustentabilidade nas intervenções. Entre as premissas utilizadas no desenvolvimento dos estudos, está a aplicação das chamadas Soluções Baseadas na Natureza aos projetos de drenagem, o que auxilia na redução dos impactos ambientais e sociais das obras.
Ribeirão Vermelho – Zona Norte
A bacia do Ribeirão Vermelho se estende por 13,4 km² dentro do município de São Paulo, e abrange cerca de 83 mil habitantes. O Caderno de Drenagem buscou, principalmente, soluções para os recorrentes alagamentos que atingem as ruas Bruno Lincoln Fuchs, Saloá, Luis Antunes Cardia, Prof. Malta Machado e Jurubim. Além de se debruçar sobre as áreas de risco da Estrada do Jaraguá e as antigas galerias das ruas João Florêncio Pereira, R. José Aguiar Maciel e R. José Vaz Guerreiro. Entre as alternativas apresentadas, está a implantação e um reservatório fechado, com área de lazer, próximo da Av. Inácia de Toledo.
Córregos Judas, Maria Joaquina e Poli – Zona Sul
Para o Córrego Judas, planejou-se um parque linear anexo ao Parque Severo Gomes, com função de retenção e amortecimento de cheias. A bacia tem uma área de 11 km² e conta com, aproximadamente, 63 mil habitantes.
Os principais pontos de atenção a serem mitigados estão na Av. Vitor Manzini, Rua Guaxatuba, Av. Eng. Eusébio Stevaux, ruas Alves Pontual, Floreal Costa Pimenta e Manuel Pereira Guimarães e no próprio Parque Severo Gomes.
Córregos Guavirituba e Itupu – Zona Sul
Para os córregos Guavirituba e Itupu a inovação ficou por conta da “wetland” a ser construída na foz desses cursos d’água, beneficiando também a Represa Guarapiranga. Uma “wetland” (ou área úmida artificial) é um sistema projetado para reproduzir os processos naturais de purificação da água encontrados em áreas úmidas naturais.
Mais de 100 mil habitantes estão na área da bacia, que abrange 10,52 km², e apresenta pontos críticos como as inundações na Avenida Nova Arcádia e Estrada da Riviera.
Córregos São José e Tanquinho – Zona Sul
Com 75 mil habitantes, e 8 km² de área, a bacia dos córregos São José e Tanquinho também conta com a previsão de ganhar uma “wetland”. Além de promover a filtragem da água, a intervenção visa mitigar as recorrentes cheias que atingem as ruas Mediterrâneo, Geraldo do Brumado, José Bocchiglieri, Rubem Souto de Araújo, avenidas Senador Teotônio Vilela, Felipe Pedreli e Professor Eulálio de Arruda Melo.
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