Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo tem o prazer de informar que entre os dias 07, 08 e 09 de novembro, a capital recebe mais uma edição do Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, e a Secretaria Municipal de Direitos Humanos estará presente durante os 3 dias do evento. Seguindo os mesmos princípios da SMDHC e visando a defesa e a promoção dos direitos humanos, a organização do GP São Paulo preparou uma campanha que leva o nome “Nada ultrapassa nosso compromisso com você”, que será veiculada nos telões do autódromo de Interlagos e também nas redes sociais do GP. A campanha reintera que nenhum tipo de discriminação, preconceito, racismo ou assédio será tolerado dentro do evento. Para garantir ainda que nenhum direito seja violado, os funcionários da organização recebem treinamento contínuo para que estejam preparados caso sejam contatados em episódios de assédio e discriminação, podendo ajudar assim no acolhimento e no primeiro atendimento à vítima.  

Além da equipe da organização, o evento terá um sistema de acolhimento que terá o apoio da Secretaria através de sua Coordenação de Políticas para Mulheres, onde uma estrutura está montada com salas distribuídas estrategicamente no interior do autódromo, servindo como ponto de atendimento de possíveis vítimas de assédio, qualquer tipo de discriminação, vulnerabilidade ou que tenham sofrido algum tipo de violência. Profissionais especializados, incluindo psicólogas e assistentes sociais, serão responsáveis por esse processo de acolhimento às vítimas. Ademais, uma equipe técnica do Governo do Estado de São Paulo, capacitada pelo “Protocolo não se cale”, estará nessa função, acompanhada de ao menos 24 profissionais da secretaria, que ficarão nas salas e circulando pelo espaço. A unidade móvel, itinerante responsável por rodar pela cidade levando orientação e acolhimento para mulheres vítimas de violência, também estará disponível durante os três dias. A secretaria ainda irá disponibilizar uma viatura para suporte, caso necessário.

Para apoiar as iniciativas propostas para o GP, a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência (SMPED) proporcionará vãs que sairão da doca do Shopping Market Place em três horários (8h, 9h e 10h) com direção a Interlagos. Já no interior do autódromo, uma intérprete de libras será disponibilizada, bastando apenas solicitar o serviço ao staff da organização que estará no local. Enquanto o portão 9 abrigará uma oficina para reparos de cadeiras de roda, próteses e órteses.

Buscando aumentar a segurança, o GP São Paulo contará com um canal de denúncias, relatos e pedidos de ajuda de pessoas que tenham sofrido algum tipo de violação em relação aos direitos humanos. A plataforma estará disponível durante todo o final de semana, através de QR codes nos banheiros femininos e em outros pontos do autódromo.

O Brasil, com três campões mundiais, é um dos maiores países da Fórmula 1, e São Paulo também faz parte da história da modalidade. A capital recebeu sua primeira corrida em 1972, em uma prova teste que não valia pontos para o campeonato. Já a partir do ano seguinte, 1973, o circuito entrou de forma oficial no calendário da F1, inclusive sendo coroada com a vitória em casa do paulistano Emerson Fittipaldi. No ano seguinte, Emerson venceu de novo, e em 1975 o também paulistano José Carlos Pace teve a sua única vitória na carreira. Como forma de homenagem a Pace, que faleceu em 1977, o autódromo de Interlagos leva o seu nome desde 1985. Com mais de 50 corridas realizadas no circuito, desde 2021 o evento deixou de ser chamado de GP Brasil e passou a ser conhecido pelo nome que leva até hoje: Grande Prêmio de São Paulo.

O GP São Paulo, além de ser um evento de relevância mundial, reafirma hoje o compromisso da Prefeitura de São Paulo com o direito de todas pessoas, buscando uma cidade sem preconceitos ou discriminações, reforçando a luta pela defesa das minorias e das mulheres, e mantendo São Paulo como símbolo do esporte e exemplo de que um grande evento pode se alinhar com a construção de uma cidade mais justa e acolhedora.