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Com tecnologia e planejamento, São Paulo vira exemplo na gestão do subsolo urbano
A Prefeitura de São Paulo foi destaque no 67º Congresso Estadual de Municípios ao apresentar suas soluções para o subsolo urbano. A gestão municipal mostrou como a combinação entre tecnologia, cooperação com concessionárias e obras estruturantes tem permitido modernizar a infraestrutura, gerar economia de recursos e melhorar a qualidade de vida da população.
Um dos pontos centrais é a política de enterramento de fiação, conduzida pela Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (SIURB). Atualmente, estão em andamento 15,7 km de obras, com investimento de R$ 157 milhões, em vias estratégicas como as avenidas Santo Amaro, Imirim, Amador Bueno e Estrada de Itapecerica.
“Temos uma missão: em toda intervenção de maior porte, realizar o enterramento de cabos, conciliando logística de obras com a atuação de concessionárias de energia e telecomunicações”, destacou o Secretário de Infraestrutura Urbana e Obras, Marcos Monteiro, durante sua apresentação no painel “Por Onde Passa o Futuro: Subsolo Urbano, Prevenção, Serviços Essenciais e Cooperação Técnica”.
Já o Secretário Municipal das Subprefeituras (SMSUB), Fabrício Cobra, apresentou os resultados do GeoInfra, sistema digital criado em 2019 que centraliza as informações do subsolo. A plataforma reúne 177 concessionárias e permissionárias e já registra mais de 142 mil obras cadastradas.
Com o GeoInfra, a Prefeitura conseguiu reduzir drasticamente a burocracia que antes atrasava obras essenciais da cidade. Se antes uma autorização podia levar cerca de 200 dias, hoje esse prazo caiu para até 20 dias, garantindo mais agilidade e previsibilidade para concessionárias e para o poder público, além de possibilitar fiscalização mais rigorosa das recomposições asfálticas, que passaram de 85% de irregularidade em 2020 para 92% de conformidade em 2025.
“Hoje, em até 20 dias, essa autorização sai, desburocratizando dentro desse sistema e também ganhando mais agilidade e mais ações para que a gente possa ter o mapeamento do nosso subterrâneo”, destacou Fabrício Cobra, lembrando que antes tudo era feito em planilhas. "Hoje temos um sistema que organiza e integra as informações, trazendo agilidade, fiscalização e segurança para a cidade”, explicou.
Os avanços também se refletem na paisagem urbana e no cotidiano da população. O programa São Paulo Sem Fios, coordenado pela Prefeitura, já retirou 1.059 postes e implantou fiação subterrânea em 47 km de vias, de um total de 88 km contemplados.
A transformação é visível em áreas como a Avenida Santo Amaro, que passou pela retirada de rede aérea e requalificação do espaço público, tornando-se mais segura e valorizada. “Estamos reorganizando o subsolo e, com isso, reorganizando a própria cidade. O futuro de São Paulo passa por debaixo da terra”, finalizou Fabrício Cobra.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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