Notícia na íntegra
Mais de 45 mil pessoas participam de rodas de Dança Circular promovidas pela rede municipal de saúde de São Paulo
Na cidade de São Paulo, dançar de mãos dadas virou rotina em unidades de saúde do sistema da Prefeitura. E não se trata apenas de diversão: a Dança Circular, uma prática coletiva que mistura movimento, música e conexão entre as pessoas, já reuniu mais de 45 mil participantes somente no primeiro semestre deste ano em espaços públicos da cidade.
A atividade integra as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e está presente em 53 equipamentos municipais, entre Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Convivência e Cooperativa (CECCOs) e o Centro de Referência em PICS (CRPICS).
Realizada em roda, com ritmos variados e duração média de uma hora, a dança promove benefícios físicos, emocionais e sociais. Para muitos, é um respiro na rotina e um impulso para a autoestima, o bem-estar mental e até a prevenção de quedas — especialmente entre o público mais velho.
“É uma oficina que transforma. Os usuários do CAPS passam a se expressar melhor, se sentir mais confiantes e acolhidos”, conta o oficineiro Luís Fabiano Viana. “A dança circular é também um convite ao cuidado com o outro e consigo mesmo.”
Roberto Leão, 38 anos, mora na Vila Leopoldina e participa das oficinas há um ano. Para ele, os encontros são mais do que exercícios: “A dança circular me traz felicidade e amor no coração. É um presente que recebemos para enfrentar a vida. O medo e a depressão vão embora.”
A designer Bianca Oliveira, 23 anos, também encontrou na dança uma aliada contra a ansiedade. “Depois da pandemia, muita gente ficou fragilizada. A dança ajuda a aliviar o estresse e melhora minha relação com o mundo.”
Criada entre as décadas de 1950 e 1960 pelo pedagogo alemão Bernhard Wosien, a prática resgata danças tradicionais de diferentes culturas. Seu reconhecimento internacional teve início em 1976, quando foi apresentado à comunidade de Findhorn, na Escócia. Em São Paulo, tem se mostrado uma forma potente de cuidado em grupo, com escuta, acolhimento e movimento.
Só no primeiro semestre de 2025, foram quase 9 mil grupos formados nas unidades públicas — uma dança coletiva que segue crescendo como uma das ações mais simples, acessíveis e humanas da saúde municipal.
SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo
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