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Quarta-feira, 30 de Julho de 2025 | Horário: 10:35
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Mais de 45 mil pessoas participam de rodas de Dança Circular promovidas pela rede municipal de saúde de São Paulo

Realizada em roda, com ritmos variados e duração média de uma hora, a dança promove benefícios físicos, emocionais e sociais

Na cidade de São Paulo, dançar de mãos dadas virou rotina em unidades de saúde do sistema da Prefeitura. E não se trata apenas de diversão: a Dança Circular, uma prática coletiva que mistura movimento, música e conexão entre as pessoas, já reuniu mais de 45 mil participantes somente no primeiro semestre deste ano em espaços públicos da cidade.

A atividade integra as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) e está presente em 53 equipamentos municipais, entre Unidades Básicas de Saúde (UBSs), Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), Centros de Convivência e Cooperativa (CECCOs) e o Centro de Referência em PICS (CRPICS).

Realizada em roda, com ritmos variados e duração média de uma hora, a dança promove benefícios físicos, emocionais e sociais. Para muitos, é um respiro na rotina e um impulso para a autoestima, o bem-estar mental e até a prevenção de quedas — especialmente entre o público mais velho.

“É uma oficina que transforma. Os usuários do CAPS passam a se expressar melhor, se sentir mais confiantes e acolhidos”, conta o oficineiro Luís Fabiano Viana. “A dança circular é também um convite ao cuidado com o outro e consigo mesmo.”

Roberto Leão, 38 anos, mora na Vila Leopoldina e participa das oficinas há um ano. Para ele, os encontros são mais do que exercícios: “A dança circular me traz felicidade e amor no coração. É um presente que recebemos para enfrentar a vida. O medo e a depressão vão embora.”

A designer Bianca Oliveira, 23 anos, também encontrou na dança uma aliada contra a ansiedade. “Depois da pandemia, muita gente ficou fragilizada. A dança ajuda a aliviar o estresse e melhora minha relação com o mundo.”

Criada entre as décadas de 1950 e 1960 pelo pedagogo alemão Bernhard Wosien, a prática resgata danças tradicionais de diferentes culturas. Seu reconhecimento internacional teve início em 1976, quando foi apresentado à comunidade de Findhorn, na Escócia. Em São Paulo, tem se mostrado uma forma potente de cuidado em grupo, com escuta, acolhimento e movimento.
Só no primeiro semestre de 2025, foram quase 9 mil grupos formados nas unidades públicas — uma dança coletiva que segue crescendo como uma das ações mais simples, acessíveis e humanas da saúde municipal.

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