Prefeitura de São Paulo

A Prefeitura de São Paulo mantém uma rede de Centros de Acolhida voltados exclusivamente para mulheres em situação de rua, com ou sem filhos, oferecendo acolhimento provisório diante de rompimento de vínculos familiares, vulnerabilidade social ou situações de violência doméstica e familiar.

Nos últimos anos, o número de acolhimentos na rede municipal passou de cerca de 5 mil em 2021 para mais de 8 mil em 2024, e somando 5.538 atendimentos somente até julho de 2025. Vale ressaltar que uma mesma mulher pode ser acolhida mais de uma vez no mesmo período.

Nos serviços, além do acolhimento, as mulheres recebem acompanhamento especializado que contribui para a reconstrução de seus projetos de vida.

O acesso aos serviços ocorre por meio de encaminhamento do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), da rede socioassistencial ou do Sistema de Garantia de Direitos, sempre com validação técnica.

Entre as modalidades de atendimento estão o Centro de Acolhida Especial para Mulheres em Situação de Violência (CAEMVV), o Centro de Acolhida Especial para Gestantes, Puérperas e filhos até seis anos, o Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres, o Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres imigrantes, o Centro de Acolhida Especial (CAE) para mulheres trans e a Casa de Passagem, voltada ao acolhimento emergencial.

O trabalho das equipes é qualificado para lidar com situações de violência, com profissionais preparados para oferecer escuta sensível e orientações adequadas. Essa capacitação foi fortalecida por meio de um projeto de cooperação com a UNESCO, que promoveu formação sobre os impactos da violência doméstica e sexual, além de noções de autocuidado para os trabalhadores da rede.