Notícia na íntegra
Anhembi recebe desfile das escolas do grupo de acesso
Com a presença de aproximadamente 15 mil pessoas, segundo a Liga das Escolas de Samba, o Sambódromo do Anhembi, zona norte, recebeu nesta madrugada (16) o desfile das escolas de samba do Grupo de Acesso do Carnaval paulistano. Apenas duas das oito escolas que se apresentaram poderão acessar o Grupo Especial, após apuração que acontece na próxima terça-feira (17). O evento, que reuniu nos últimos três dias mais de 85 mil pessoas, teve o investimento de R$ 27 milhões.
Neste ano, a região do Anhembi contou um efetivo de mais de 2.300 agentes mobilizados pela Guarda Civil Metropolitana, Policiais Militares, seguranças privados, bombeiros civis, bombeiros militares e policiais civis. Além disso, para garantir a segurança dos foliões, nove telões posicionados ao longo da avenida passaram instruções de segurança e localização de saídas de emergências e 41 câmeras foram utilizadas para o monitoramento.
As escolas
Debaixo de uma forte chuva, o desfile do Grupo de Acesso foi aberto pela escola Tricolor Independente, que trouxe o enredo “Bravos a luta” lembrando o sofrimento dos quilombolas no período da escravidão. Em seguida, a Colorado do Brás veio com o tema “Maktub: Estória de mil e uma histórias”, mostrando o percurso que os árabes fizeram para chegar ao Brasil.
Terceira a desfilar, a Unidos do Peruche se inspirou em uma lenda africana e levou para a avenida o enredo “Karará e o menino do coração de ouro”. A chuva parou enquanto a Camisa Verde e Branco desfilava mostrando o misticismo com o enredo “Eu acredito em previsões! E vocês?”.
“Oxente! Cabra da peste, a Imperador chegou para coroar a nação do nordeste” foi o que trouxe a Imperador do Ipiranga, homenageando a cultura nordestina. Em seguida, a Morro da Casa Verde se apresentou com o enredo “entre plumas e paetês”, materiais fundamentais para o Carnaval.
A tradicional Leandro de Itaquera fez uma homenagem ao principal líder da luta contra o apartheid na África do Sul com o enredo “Invencível: Nelson Mandela”. A noite foi encerrada pela Pérola Negra, escola da Vila Madalena que trouxe o enredo “Pérolas”, mostrando como ela é formada e utilizada.
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Crédito: Fábio Arantes / Secom
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