Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social
CRAS's da região sul inserem famílias nos programas da rede assistencial
Texto: Fernando Bassoli Bonadirman
Buscando conhecer as especificidades e necessidades de cada região da capital paulista, a secretária Luciana Temer realizou na tarde da última quarta-feira (10), em Engenheiro Marsilac, extremo sul de São Paulo, a primeira visita aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) do município.
Em funcionamento desde março, o CRAS realiza em média 200 atendimentos por mês, tendo como principal demanda a inserção de famílias no Cadastro Único para Programas Sociais (CADÚnico), instrumento de identificação e caracterização socioeconômica das famílias brasileiras de baixa renda.
O centro também realiza oficinas de artesanato com moradores da região, além de ceder o seu espaço quinzenalmente para a realização de uma terapia comunitária feita por profissionais da Secretaria da Saúde.
Para Sonia Regina Patente, assistente social do CRAS, a implantação do serviço em Marsilac agiliza o atendimento dos moradores que anteriormente se deslocavam para Parelheiros em busca do equipamento. “Já atuo na região há dois anos. Comecei atendendo em uma pequena sala na escola aqui do bairro e percebi a necessidade do serviço estar aqui, porque muitos tinham que se locomover a pé (o trajeto a pé pode demorar até 2 horas) até a estrada para pegar um ônibus que os levaria para Parelheiros. A implantação do CRAS Marsilac foi importante não só para a população, mas para todos nós que desta forma podemos articular ações com os serviços da prefeitura que já existiam no bairro”, finalizou.
Segundo o Censo 2010 do IBGE, o bairro localizado próximo a serra do Mar conta com 8.258 habitantes.
CRAS Parelheiros
Depois, a visita seguiu para o CRAS Parelheiros. Lá, a secretária pode conhecer toda a estrutura do serviço que presta atendimento na região, que segundo o Censo 2010 do IBGE conta com 131.183 habitantes.
O CRAS oferece serviços e benefícios diversos à população carente de Parelheiros, entre eles, a inclusão nos programas de transferência de renda, como Bolsa Família, Renda Mínima e Cidadã, concessão da carteira do idoso para o transporte interestadual, encaminhamento das famílias para a rede socioassistencial, entre outros.
Além disso, em Parelheiros também há duas aldeias indígenas (Krukutu e Tenondé Porã) que são atendidas pelo serviço.
Atualmente 100% das famílias da aldeia estão inseridas no CADÚnico e recebem algum beneficio social. Segundo Alexandre Gomes, assistente social do serviço, “o atendimento socioassistencial nas aldeias é feito através de visitas domiciliares, acompanhamento familiar, prioritariamente dos beneficiários em descumprimento de condicionalidades dos programas de transferência de renda como o Bolsa Família, fornecimento de passagens, além de atendimento de demandas solicitadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e do Poder Judiciário”, disse.
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