Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Sexta-feira, 1 de Julho de 2022 | Horário: 16:59
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Ação de notificação de moradias irregulares na área do Parque Vila do Rodeio é realizada, com apoio da GCM

Espaço fica na região de Cidade Tiradentes, na zona leste

 

Nesta sexta-feira, dia 1º de julho, equipes da Divisão de Gestão de Parques Urbanos e Divisão de Patrimônio Ambiental, junto à Inspetoria de Defesa Ambiental da GCM - IDAM CARMO, realizaram ação de notificação de moradias irregulares em área do Parque Vila do Rodeio. Este Parque desde os anos 2000 sofre com conflitos fundiários. A ação realizada é um passo importante para o equacionamento dessa situação.

 

Parque Vila do Rodeio

Localizado na Subprefeitura de Cidade Tiradentes e com 18 anos de existência, o parque está aberto diariamente das 6h às 20h e conta com uma grande infraestrutura: bicicletário, campo de futebol, área de compostagem, equipamentos de ginástica para a terceira idade, quadras poliesportivas, minicampo, sanitários, pista de skate, estares, ciclovia, pista de Cooper, playground, churrasqueiras, comedouro para pássaros, quiosques, horta, trilha e minhocário. Funciona também na área do parque o Ponto da Leitura (SMC). Equipamentos de ginástica, sanitários, rampa de acesso ao parque e áreas de circulação são acessíveis.

Sua FAUNA é composta por 106 espécies, sendo a maioria aves. Áreas abertas fornecem habitat para gavião-peneira, coruja-buraqueira e tico-tico-do-campo. A densa da capoeira, sobretudo próximo ao córrego, sustenta maior número de espécies, incluindo saracuras, piá-cobra, curutié, joão-botina-do-brejo e choca-de-chapéu-vermelho, além de pássaros de hábitos florestais como choca-da-mata, arapaçu-rajado, chupa-dente, trepador-quiete, pula-pula, olho-falso, tachuri-campainha e tororó. Papagaios também podem ser observados. Borboletas, serpentes e gambás completam a fauna do parque.

Já a sua vegetação é composta por capoeira, eucaliptal (Eucalyptus sp.), campo antropizado, áreas ajardinadas e gramados. Destaques da FLORA: açoita-cavalo (Luehea grandiflora), aguaí-vermelho (Chrysophyllum marginatum), angico (Anadenanthera colubrina), bico-de-pato (Machaerium nyctitans), cambará (Moquiniastrum polymorphum), camboatá (Cupania vernalis), canafístula (Cassia ferruginea), cuvitinga (Solanum granulosoleprosum), embaúba-vermelha (Cecropia glaziovii), guamirim (Myrcia splendens), ipê-verde (Cybistax antisyphilitica), jerivá (Syagrus romanzoffiana), maduirana (Senna macranthera), pau-de-tucano (Vochysia tucanorum), pau-jacaré (Piptadenia gonoacantha), pinha-do-brejo (Magnolia ovata), samambaia-com-espinho (Cyathea atrovirens), tamaqueiro (Aegiphila integrifolia) e tapiá-guaçu (Alchornea sidifolia). Já foram registradas 152 espécies vasculares, das quais estão ameaçadas de extinção: açafrão-do-campo (Escobedia grandiflora), escalônia (Escallonia chlorophylla) e pau-brasil (Paubrasilia echinata). A vegetação campestre do parque abriga espécies típicas dos campos que outrora existiam na área ocupada pela cidade (os ‘Campos de Piratininga’), sendo que Escallonia chlorophylla não era registrada no município há mais de 50 anos. Inventário de flora 2020.

ATENÇÃO: O USO DO CAPACETE É OBRIGATÓRIO NA PISTA DE SKATE.

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